Parlamento Andino tem líder indígena equatoriano como presidente

O líder indígena equatoriano, Pedro De la Cruz, assume por decisão unânime do Pleno do Parlamento Andino a presidência deste órgão deliberante e de controle da Comunidade Andina que representa os seus 120 milhões de habitantes. O também conhecido Parlandino reuniu-se nesta quarta-feira (24), na Universidade Andina Simón Bolívar, em Quito, capital do Equador, e na sessão foram designados como vice-presidentes Javier Reátegui (Peru), Quintín Quispe (Bolívia) e Luisa Del Río (Colômbia).

Pedro De la Cruz - Expectativa

Todos os cargos diretivos correspondem ao período 2013-2014, e em sua conta do Facebook, De la Cruz disse que pela primeira vez um indígena estará à frente do organismo, por um ano, e agradeceu ao povo equatoriano por confiar no projeto político do Movimento Pais, ao qual também pertence o presidente equatoriano Rafael Correa.

De la Cruz foi da Assembleia pelo Movimento Alianza Pais no período anterior da legislatura, cumpriu este papel na Assembleia Constituinte de 2007, no Equador e conduziu por 12 anos a Confederação Nacional de Organizações Campesinas, Indígenas e Negras (Fenocin).

O Parlandino foi criado em 25 de outubro de 1979 em La Paz, através do Tratado Constitutivo subscrito pelos chanceleres da Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, que entrou em vigor em janeiro de 1984, com sede em Bogotá (Colômbia).

A sua missão não é legislar, mas dar conselhos e emitir a sua opinião sobre temas que afetem algum país membro da Comunidade Andina.

Pedro De la Cruz, Carmen Castro, Patricio Zambrano, Silvia Salgado y Roberto, eleitos em fevereiro, afirmaram que no Parlandino impulsionarão uma transformação para dar voz às mulheres e homens que representam, e trabalharão pela unidade regional desde a Alternativa Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba).

Também se comprometeram com um impulso à unidade no Mercado Comum do Sul (Mercosul), na União de Nações Sul-americanas (Unasul) e na Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac).

Fonte: Prensa Latina
Tradução da redação do Vermelho