12ª Cúpula da Alba fortalece a organização, assegura vice cubano
A Aliança Bolivariana para os povos de Nossa América (Alba) sai fortalecida em seus princípios de integração e complementariedade, assegurou o vice-presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros de Cuba, José Ramón Machado Ventura.
Publicado 31/07/2013 16:30
"O intercâmbio presidencial da 12ª Cúpula teve um saldo qualitativo destacável," assinalou Machado Ventura em entrevista exclusiva à agência cubana Prensa Latina.
Ventura agregou que a entrada de Santa Luzia como um novo integrante demonstra a força, autoridade e prestígio da Alba, pois aumenta a incidencia dos programas que, através deste organismo, se implementam.
O objetivo da Aliança é integrar mais países do continente, fortalecer os laços econômicos desde o cooperativismo, sem permitir o domínio do capital e seguir com os programas que caráter social e educativo que já se adiantam, apontou o vice-presidente cubano.
Ressaltou as virtudes que gerará a criação de uma zona econômica que conecte a Alba, a Petrocaribe, e o Mercado Comum do Sul (Mercosul), tema com o que se cumpre um dos objetivos da 12ª Cúpula, que procurava estreitar as relações econômicas regionais.
Ainda assim, Ventura ressaltou a consonância entre os Movimentos Sociais e os presidentes da Alba, pois nas declarações de ambas as cúpulas, que foram realizadas ao mesmo tempo, as propostas e acordos têm pontos em comum.
Durante dois dias, em Guaiaquil, 200 representantes de organizações sociais da Alba debateram e trocaram ideias sobre temas relacionados com a soberania dos países, a revolução agrária, povos originários, os afro-descendentes, entre outros.
Machado Ventura enfatizou o pronunciamento político feito pelos presidentes contra a espionagem internacional armada pelos Estados Unidos e a condenação, uma vez mais, à agressão feita recentemente por vários países da Europa contra o presidente boliviano Evo Morales, que proibiram seu avião de sobrevoar os seus espaços aéreos.
No encerramento do evento, os presidentes assinaram um documento final com o título de Declaração da Alba Desde o Pacífico, uma clara denúncia das tentativas do capitalismo de revitalizar, com novos mecanismos, a derrota em 2005 da Área de Livre Comércio para a América (Alca).
Naquele ano, na Cúpula das Américas de Mar da Prata, na Argentina, os participantes deixaram sem apoio a proposta da Alca e os países do Mercosul terminaram vetando a iniciativa feita por instâncias estadunidenses.
Fonte: Prensa Latina