Correa destaca Alba e condena hipocrisia do imperialismo 

A 12ª Cúpula da Aliança Bolivariana para os povos de Nossa América (ALBA) reafirmou que em nossos países mandam os povos, isso porque as relações de poder mudaram, expressou o presidente, Rafael Correa. 

O mandato dos cidadãos que nos guiam para governar nossos países gera o ódio do império, afirmou Correa durante o encontro com os movimentos sociais no Coliseu Voltaire Paladines Polo.

Este ato foi o encerramento da reunião internacional de presidentes de nove países da América Latina e do Caribe.

Correa criticou a hipocrisia, a falsidade e a ironia do imperialismo, afirmando que sua existência e presença não podem ser desconhecidas.

Fez também um chamado aos movimentos sociais a estarem alertas perante organizações que utilizam a mobilização e a linguagem destes grupos para defender uma causa permeada de neoliberalismo e domínio do capital.

"Não basta o coração, temos que agir com inteligência" frente às tentativas de desestabilizar, afirmou.

Falou contra o "fundamentalismo" de alguns grupos chamados sociais que se opõem ao extrativismo, quando a proposta é de explorar os recursos naturais de maneira responsável para acelerar a erradicação da pobreza.

Quase 10 mil representantes de movimentos sociais da Alba marcharam nesta terça-feira (30) pelas ruas de Guayaquil, em apoio à integração latino-americana.

Representantes desses grupos que se reuniram no Equador previamente à cúpula entregaram uma declaração aos presidentes da Alba.

Esse manifesto reafirmou a proposta da Alba, da América Latina e do Caribe de ser um território soberano, não só do ponto de vista econômico mas político, cultural e social.

Por sua vez, o mandatário boliviano, Evo Morales, lembrou que os movimentos sociais deram origem à Alba, que hoje avança rumo à complementaridade e solidariedade para se expressar conjuntamente contra as políticas de alguns países que tentam retomar a Área de Livre Comércio para as Américas (Alca).

Da 12ª Cúpula participaram chefes de Estado e delegações dos governos da Venezuela, Cuba, Bolívia, Nicarágua, Dominica, Equador, São Vicente e Granadinas, Antiga e Barbuda e Santa Luzia, que são estados membros.

Como convidados especiais, estiveram presentes representantes do Uruguai, da Argentina, do Brasil, Suriname, Guiana e Haiti.

Prensa Latina