Para o ex-presidente do Equador, é “um erro” a centralidade atribuída às chamadas pautas identitárias
Segundo turno de eleições presidenciais no país é disputado por candidato correísta Andrés Arauz e representante do setor financeiro Guillermo Lasso
Observadora na eleição equatoriana, a gaúcha se emocionou com o avanço social do correísmo, mesmo diante do intenso lawfare contra lideranças como o próprio Rafael Correia, exilado na Bélgica.
Setores radicais de direita querem fraudar eleições presidenciais no Equador, onde Andrés Arauz liderou o primeiro turno. O candidato correista é alvo de notícias falsas de órgãos nacionais e internacionais
A pouca diferença entre o candidato indígena Yaku Pérez e o banqueiro Guillermo Lasso do ainda não permite saber que enfrenará o herdeiro de Rafael Correa, Andrez Arauz no segundo turno.
Candidato a presidente da Revolução Cidadã lembrou os três grandes eixos da sua proposta de governo: trabalho, dignidade e futuro
A cientista política Ana Prestes analisa os principais fatos da conjuntura internacional com destaque para a suspensão dos testes da vacina Oxford/AstraZenaca. Outros temas são: a Índia superou o Brasil em número de infectados pelo coronavírus, os incêndios na Califórnia e no Pantanal brasileiro, as eleições na Bolívia, Equador e Venezuela e o julgamento do pedido de extradição de Julian Assange pelos EUA.
A cientista política Ana Prestes analisa os principais acontecimentos do cenário internacional.
Direitos políticos do ex-mandatário foram suspensos por 25 anos; Correa e lideranças da esquerda denunciam perseguição judicial.
Após governar o Equador por uma década, Rafael Correa voltou a morar na Bélgica, onde antes de ser presidente, era professor universitário. Porém, agora que se tornou alvo de perseguição da justiça equatoriana, ele pediu asilo político belga.
Lula está preso, Cristina Kirchner sofre perseguição judicial e espetacularização da imprensa argentina e Rafael Correa – que partiu para a Bélgica após deixar a presidência do Equador – tem uma ordem de extradição batendo à porta. Para o ex-presidente equatoriano, está claro que o projeto é “exterminar a esquerda” na América Latina. O método desta vez é a lawfare, ou seja, a guerra jurídica contra os líderes progressistas.
Por Mariana Serafini
A defesa do ex-presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou nesta terça-feira (18) que a Interpol suspendeu “de forma excepcional” a ordem de extradição contra o político, após examinar argumentos dados pelos advogados do caso. Atualmente ele vive na Bélgica, onde é professor universitário, e é investigado pela justiça equatoriana, que pediu sua extradição.