Irã é convidado para Conferência sobre Desarmamento da ONU

O presidente iraniano Hassan Rouhani foi convidado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, à Conferência Mundial sobre o Desarmamento, que terá lugar em paralelo com a do Conselho de Segurança, de acordo com fontes oficiais nesta quarta-feira (6). Além disso, o importante papel do Irã nos projetos de reconstrução do Afeganistão também foi ressaltado.

Conferência Desarmamento ONU - PressTV

O convite foi transmitido de forma verbal e a carta oficial será entregue em breve, informou Jan Kubish, enviado especial de Ban à cerimônia de tomada de posse de Rouhani, no passado domingo (4).

Em encontro com o vice-chanceler persa Mohammad Mehdi Akhoundzadeh, o funcionário da ONU estimou que a presença de Rouhani será ocasião propícia para expor as opiniões e a política do Irã sobre o tema, de acordo com a agência oficial Irna.

Kubish deu uma declaração durante o seu encontro com o vice-chanceler persa, em que ressaltava a importância da cooperação entre o Irã e a ONU com relação ao Afeganistão, a ser aprofundada, como discutido no encontro. Kubish é o enviado especial da ONU para o Afeganistão.

O vice-chanceler persa ressaltou a larga história do apoio de seu país à reconstrução desse país da Ásia Central e o fortalecimento da autoridade governamental, e revisou as vias para ampliar a cooperação bilateral.

Akhoundzadeh, da mesma forma reiterou que o Irã tem como política básica o enfrentamento ao terrorismo e ao extremismo, além de ser um dos mais importantes doadores para o Afeganistão, participando da reconstrução do país afetado pela guerra.

Exemplos desses programas, de acordo com a agência de notícias Fars, são a construção de estradas, linhas de transmissão de energia, postos de controle fronteiriço, entre outros projetos de infraestrutura que podem conectar melhor os dois países. O país também envia cerca de 50 milhões de dólares anualmente para os programas de combate aos narcóticos, desde 2005.

No evento da sua posse, o presidente Rouhani afirmou que o país não quer a guerra com o mundo, e que “as sanções e ameaças de guerra não podem levar a nação iraniana a desistir. A Interação e a cooperação são nossas bases para as relações com outros países”.

Com agências,
Da redação do Vermelho