Ao menos 11 pessoas morrem na Síria em ataque dos grupos armados 

Ao menos 11 pessoas morreram, entre estes mulheres e crianças, quando opositores armados dispararam contra um ônibus na estrada entre Hwash e Nasira, província central de Homs, na Síria, informou neste sábado (17) uma fonte do Ministério de Informação. 

Refugiados sírios - Reuters

O acontecimento ocorrido nesta sexta (6) insere-se dentro dos cada vez mais frequentes massacres e assassinatos de civis inocentes por parte dos bandos mercenários e de radicais islâmicos que procuram derrubar pela força e com assistência internacional o governo do presidente Bashar al-Assad, denunciou.

Homs é palco de uma forte ofensiva do Exército Árabe Sírio para eliminar os grupos opositores armados.

Neste sábado, as tropas abateram extremistas que pretendiam sabotar os poços de água que abastecem à cidade de Musherfeh, no dito território, destacou por sua vez a agência de notícias Sana.

De igual forma, destacamentos das Forças Armadas deixaram rendidos a dezenas de irregulares nos bairros Qussur, Qarabis, Bab Hood, Jouret al-Shiah, Hamidieh, Wadi al-Sayeh e na periferia do Hospital Nacional, na capital provincial e terceira cidade em importância do país, precisou a fonte.

Neste sábado também divulgou-se que os grupos de irregulares na Síria dispõem de novos carregamentos de vários tipos de armas enviados da Arábia Saudita.

De acordo com o canal de notícias Al-Alam, entre os apetrechos encontram-se diferentes tipos de mísseis antitanque como os Konkurs, enquanto dentro de um mês devem chegar aos mercenários os Kornet, de fabricação russa, adiantou.

Explicou a fonte que Salman bin Abdelaziz, neto do rei Abdulá bin Abdelaziz al Saud, é o responsável por fornecer os armamentos da Jordânia, onde compra equipamentos militares de Israel e de vários países da península dos Balcãs.

A televisora cita fontes fidedignas que assegura que os qualificados como rebeldes têm começado novas operações com estas equipes na parte meridional da Síria e que o envio dos apetrechos se efetua em coordenação com os Estados Unidos, Jordânia, Turquia e Israel.

Fonte: Prensa Latina