PC da Síria: Resistência derrubará monarquias reacionárias árabes
O secretário-geral do Partido Comunista da Síria, Ammar Bagdach, em uma entrevista concedida em Roma junto com o dirigente da Rede dos Comunistas, Sergio Cararo, declarou que se a Síria resistir à agressão imperialista que o país é submetido, cairão várias monarquias reacionárias, porque será evidenciado aos olhos das massas populares que existe uma outra alternativa.
Publicado 19/08/2013 14:06
"É um motivo do raivoso apoio da CIA aos bandos de milhares de criminosos salafistas, que a partir de Saraievo, Paris, Tchetchênia e Urumqi assolam o país de Hafez al-Assad", assinalou.
O dirigente comunista sírio afirma que as medidas liberais tomadas pelo governo de Bashar al-Assad em 2005, ao criar desigualdades, exclusão e pobreza, favoreceram as condições para que a Irmandade Muçulmana, um grupo fascista islâmico, recrutassem elementos descontentes entre as camadas sub-proletárias, sobretudo no campo.
Ammar Bagdach afirmou que, diferentemente do Iraque e da Líbia, onde o poder se sustentava em uma camada estreita da população, principalmente as tribos e grupos sunitas do centro do país em torno de Bagdá e Tikrit, no caso iraquiano, e as tribos dos Warfala no caso líbio, na Síria há uma ampla camada popular que dá apoio ao governo. "Somente com a ação do exército, o governo da Síria não conseguiria resistir", assinala.
Os comunistas trabalham com governo do Baas desde 1966 e o dirigente afirma que no 5º Congresso do Partido, foram tomadas posições sobre o governo iraniano em função de sua posição ante o imperialismo e que na proposta de uma Frente Internacional contra o Imperialismo, o Irã é um aliado.
Fonte: Diario Octubre