Soldado colombiano é condenado a 40 anos por matar falso positivo

Um tribunal colombiano ratificou, em segunda instância, a condenação do soldado Cristian Pacheco a 40 anos de prisão pelo assassinato de um homem em 2008, no departamento do Cesar, apresentado como guerrilheiro morto em combate, o que é chamado no país de falso positivo.

De acordo com uma nota divulgada pelo organismo, Pacheco foi acusado pelos delitos de homicídio a pessoa protegida, conveniência para cometer crimes e desaparecimento forçado.

O soldado foi detido pelo Corpo Técnico de Investigação (CTI), no batalhão Santa Bárbara, localizado no município Distracción (Guajira), depois que o Tribunal Superior de Valledupar lhe absolveu da condenação de 40 anos.

A investigação concluiu que o militar participou dos crimes ocorridos no município de Codazzi, no dia 23 de janeiro de 2008, quando um grupo do Exército assassinou Aldemar García.

Por estes mesmos crimes, acrescenta a fonte, o CTI deteve na semana passada no município de Socorro, em Santander, o sargento Rodrigo Garzón, que permanece preso em Bucaramanga à espera de sua condenação.

No dia 31 de julho deste ano um tribunal penal sentenciou outros cinco militares a 31 anos de prisão pela morte do camponês John Jairo Arango, no departamento de Antioquia, em fevereiro de 2005, outra vítima dos assassinatos extrajudiciais conhecidos como "falsos positivos", que se desencadearam em 2008.

Segundo dados oficiais, em 2009, a Promotoria tinha sob investigação 946 casos e a Procuradoria 1.043.

Fonte: Prensa Latina