Evo Morales entrega ao papa livro sobre reintegração marítima

O presidente boliviano, Evo Morales, se reuniu nesta sexta-feira (6), no Vaticano, com o papa Francisco durante 30 minutos e aproveitou a oportunidade para dar de presente ao pontífice um livro fotográfico com o projeto de reintegração marítima da Bolívia defendido pelo governo do país. 

Evo Morales entrega livro sobre reintegração marítima para o papa - Bolivia TV

O presidente chegou ao Vaticano acompanhado de uma delegação de seis pessoas, entre elas o chanceler boliviano, David Choquehuanca, e o ministro da Defesa, Rubén Saavedra.

O papa recebeu o líder boliviano com um abraço e um aperto de mãos e imediatamente o grupo se sentou para conversar no Palácio Apostólico. "Para mim é o irmão Francisco", disse Morales ao papa, que concordou dizendo: "assim deve ser, assim deve ser".

O livro entregue por Morales se chama "Memória gráfica da reintegração marítima boliviana" e explica o desejo do governo deste país de ter uma saída ao oceano Pacífico. Morales abriu um processo contra o Chile no Tribunal de Haia para conseguir uma saída para o Pacífico. A Bolívia perdeu 400 quilômetros de costa e 120.000 quilômetros quadrados de território na guerra do Pacífico, disputada com o Chile no fim do século 19.

Por sua parte, o papa entregou a Morales a medalha comemorativa de seu pontificado e dois livros, um deles o documento final da 5ª Conferência dos Bispos Latino-Americanos, que foi realizado na cidade de Aparecida, em São Paulo.

Ao se despedir do governante, com um abraço, o líder da igreja católica pediu que o político "cumprimentasse os amigos" e citou o nome de Dilma Rousseff.

O encontro entre o papa Francisco e Morales fechou a viagem que fez o presidente boliviano para Europa nesta semana. No continente europeu, o mandatário encontrou com o rei Juan Carlos I da Espanha e com o presidente do país, Mariano Rajoy. Morales também esteve bem como com o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, e com o presidente da Itália, George Napolitano.

Da redação do Vermelho,
Com informações do Opera Mundi e da ABI