Publicado 15/09/2013 23:01 | Editado 04/03/2020 16:46
A proposta surgiu a partir da união de diversas forças políticas que, juntas, acreditam que o Maranhão necessita de um novo caminho. Para tanto, o movimento Diálogos defende um projeto político-administrativo pautado em três eixos principais: a Democracia, a Igualdade e o Desenvolvimento.
Elaboramos juntos um manifesto, que foi lançado em 15 de março deste ano na região tocantina e que tem sido debatido por todo o Maranhão. No documento, apresentamos o diagnóstico de um quadro social que precisa ser superado, e apontamos as propostas capazes de trazer oportunidades para nossa gente e valorização das riquezas que pertencem a todos.
Nessas andanças, estamos sempre atentos àquilo que nos dizem. Já passamos por mais de 40 cidades do Maranhão, em todas as regiões, ouvindo milhares de pessoas – cada uma com sua história de vida e de esperanças de uma vida melhor.
Muitos depoimentos me emocionaram ao longo dessas jornadas, alguns deles narrados nesta coluna. São relatos de pessoas que querem ter acesso a serviços públicos de qualidade, que precisam de mais atenção por parte do Poder Público e que querem ter acesso aos direitos que lhes são garantidos pela Constituição e pelas leis.
São casos de famílias saudosas dos seus filhos que tiveram que sair do estado para ter acesso a emprego; de cidadãos que peregrinam de pequenas cidades até outros municípios em busca de atendimento médico; de comunidades que lutam para ter seus direitos mais básicos reconhecidos, como o de ter acesso à agua ou à terra; e tantos outros exemplos de carências que colhemos Maranhão afora.
Todos esses relatos demonstram que é preciso reunir cada vez mais ânimo, entusiasmo e estar disposto a caminhar ao lado daqueles que acreditam que é possível e é necessário avançar. E sempre com a alegria de quem se dedica a uma causa justa, sem nenhum ódio ou rancor, olhando sobretudo para o futuro.
Ouvir o que as pessoas têm a dizer é o passo fundamental para se ter um diagnóstico real das condições de vida no Maranhão. São essas pessoas que sofrem concretamente com aquilo que, abstratamente, é retratado pelos institutos de pesquisa nacionais: os péssimos indicadores sociais do Maranhão, que escandalizam toda a Nação.
À vista de tanto sofrimento, não temos o direito de ter medo de chantagens, perseguições, retaliações, desse grupo que há 50 anos se apossou da coisa pública e teima em se eternizar para concentrar ainda mais riquezas e privilégios. O reino da imoralidade chegará ao fim.
Do sucesso do movimento Diálogos pelo Maranhão, extraímos a certeza de que muito em breve haverá no nosso estado o império da lei e da justiça. E temos a convicção de que as escolas, hospitais, universidades, estradas, empregos, tantas vezes prometidos e propagandeados, finalmente vão fazer parte da vida de todos os maranhenses.