Tropas estadunidenses se mostram reticentes a atacar a Síria
As tropas estadunidenses seguem reticentes ante as intenções do presidente Barack Obama de uma agressão militar contra a Síria, freada por enquanto pela estocada diplomática apresentada pela Rússia, destacam nesta segunda-feira (16) meios de comunicação digitais.
Publicado 16/09/2013 18:03
Várias investigações demonstram a oposição completa do público em geral a um ataque contra a nação árabe e, em particular, 75% dos soldados no serviço ativo são contra uma nova guerra e questionam os argumentos oferecidos por Obama.
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Quando parecia que nada poderia deter a máquina de guerra da Casa Branca, refletida em um incremento das forças navais próximas à costa síria, Moscou sobressaiu com a iniciativa de pôr sob fiscalização internacional o armamento químico síria.
Segundo analistas, a perícia diplomática da Rússia, junto à vontade política das autoridades da Síria, afasta por enquanto um eventual ataque militar dos Estados Unidos que faz uma semana parecia iminente.
O consenso conseguiu-se entre o chanceler russo Serguei Lavrov e o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, depois de três dias de diálogo em Genebra.
A iniciativa de Moscou, que conta com o visto bom de Damasco, estipula brindar informação sobre a quantidade e localização dos armamentos químicos, a inspeção por experientes internacionais dos silos de armazenamento e sua destruição em colaboração com instâncias internacionais.
Não obstante, Obama deixou claro que está pronto para atacar se houver algum inconveniente nas negociações, enquanto os grupos armados rechaçaram o pacto russo-estadunidense e alertaram que continuarão suas ações até derrubar o presidente Bashar al-Assad.
Fonte: Prensa Latina