China pede solução política à Síria e opõe-se às armas químicas 

Liu Jieyi, o representante permanente da China na Organização das Nações Unidas, disse nesta segunda-feira (16) que a China se opõe ao uso de armas químicas, e apelou à comunidade internacional para que impulsione uma solução para a atual crise na Síria através de meios políticos. 

Embaixador da China na ONU - ONU

O governo chinês vem defendendo a necessidade de negociações políticas, contra a ingerência e a intervenção militar ao país, desde o início do conflito, em 2011.

Ao ouvir do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em reunião do Conselho de Segurança, a apresentação do relatório da equipe de investigação sobre o uso de armas químicas na Síria, Liu disse que seu país opõe-se a este recurso, que foi confirmado pela investigação.

Liu Jieyi disse que a China aprecia o acordo alcançado pelos Estados Unidos e a Rússia sobre a entrega do arsenal sírio à supervisão internacional e a subsequente destruição, e acolhe com satisfação a adesão da Síria à Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas.

Os esforços feitos por todas as partes envolvidas aliviaram a tensão na Síria e abriram uma nova página para resolver a crise, afirmou Liu, ressaltando a importância da diplomacia, contra a iminência de uma intervenção militar.

Liu Jieyi enfatizou que a via política é a única forma de resolução da crise na Síria. A comunidade internacional deve continuar a exigir um cessar-fogo no país e criar condições para a realização da segunda rodada da Conferência de Genebra, que já foi aceita pelo governo constitucional do presidente Bashar al-Assad, mas rechaçada pelos grupos da oposição, que exigem a sua demissão, impossibilitando qualquer diálogo. 

Com informações da Rádio China Internacional