Autor de tiroteio da Marinha dos EUA sofria de transtornos

O secretário da Defesa, Chuck Hagel admitiu nesta quinta-feira (18) que o comportamento e transtornos psiquiátricos do autor do tiroteio em Washington constituem sinais de alerta que foram ignorados, e levantou a questão das condições de seus acesso às instalações militares.

Tiroteio em base naval dos EUA - CBS

Dois dias depois da tragédia, o retrato do autor do tiroteio, Aaron Alexis, é a de um homem que parecia profundamente perturbado, no entanto, tinha um certificado de segurança emitido pelo Ministério da Defesa e foi capaz de comprar, de forma legal, uma arma de fogo.

Por meio de seu certificado, Alexis podia trabalhar em uma empresa subcontratada da Defesa e pôde entrar, na segunda-feira de manhã, em um complexo de edifícios de escritórios da Marinha, onde abriu fogo, matou 12 pessoas e feriu mais oito, antes de ser morto pela polícia.

Leia também:
12 pessoas morrem em tiroteio em base naval em Washington

No entanto, o ex-membro da Marinha norte-americana tinha um histórico de problemas comportamentais, incluindo, pelo menos, um episódio de delírio psicótico que aconteceu neste verão norte-americano (inverno no Brasil). "Obviamente, houve um problema em qualquer parte", admitiu hoje o Hagel, durante uma conferência.

"Quando olhamos em retrospetiva, claro que havia sinais de alerta em curso e houve". No entanto, "por que é que eles não foram detetados, por que não foram tidos em conta" são "questões legítimas que temos de responder", disse. Hagel anunciou a abertura de várias investigações e que se deve rever a "segurança e o acesso a todas as instalações do departamento de Defesa em todo o mundo".

Fonte: Agência Brasil