Começa mais uma semana de greves na Grécia 

A Grécia vive a segunda semana consecutiva de protestos e greves contra o plano governamental de mobilidade, que levará às ruas milhares de servidores públicos, cujo setor mais ativo volta a ser o da educação.

Trabalhadores das universidades de todo o país convocaram cinco dias de greve, enquanto docentes do secundário, empregados municipais e servidores públicos do organismo da segurança social pararão nesta segunda (23) e terça-feira.

Durante o dia serão realizadas várias manifestações no centro da capital, que no caso dos professores terminará em frente ao Ministério de Educação.

Na terça-feira, começará uma greve no setor público de 48 horas, convocada pela Confederação de Funcionários Públicos (Adedy), contra o que definiram como "política destrutiva de suspensões e demissões" imposta pelo governo e pelos credores estrangeiros.

Ao mesmo tempo, a Adedy voltará a reunir-se nesta segunda com o principal sindicato do país, a Confederação Geral de Trabalhadores gregos (GSEE), para coordenar uma convocação de greve geral em todo o país, cujo anúncio poderia acontecer até o fim do dia.

Esta nova semana de protestos coincide com o início de uma nova rodada de negociações entre o governo de Atenas e a delegação da Troica (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) que chegaram no domingo a Atenas.

Entre os temas a serem tratados estão a eliminação de 12.500 postos de trabalho na administração pública, até antes do final do mês, e o fechamento de três empresas estatais que acarretará a demissão de milhares de trabalhadores.

Prensa Latina