Publicado 24/09/2013 20:06 | Editado 04/03/2020 17:07

De acordo com George Câmara, atualmente as empresas só podem terceirizar serviços que não estão relacionados à sua atividade fim. Todavia, o Projeto de Lei 4330/04 pretende liberar, nos setores público e privado, a terceirização de mão de obra em qualquer atividade, mesmo aquelas que definem a razão de ser da empresa. Com isso, as empresas poderão ter todo o seu quadro de pessoal formado por prestadores de serviço, sem nenhum empregado contratado pelas leis trabalhistas.
“Enviaremos uma moção de repúdio para a Câmara dos Deputados do Brasil contra este Projeto de Lei, pois acreditamos que o Congresso Nacional deve retirá-lo da pauta e promover um amplo debate junto à sociedade”, defendeu o vereador.
A terceirização nos serviços públicos e a representação sindical para legitimar a igualdade de direitos entre contratados diretos e terceirizados estão entre os pontos polêmicos de discussão, assim como a responsabilidade solidária da empresa contratante. O coordenador geral do SINDIPETRO-RN, José Araújo, que se inscreveu durante a plenária, alertou os representantes da justiça sobre isso: “quem contrata serviços também deve se responsabilizar pelas obrigações trabalhistas e previdenciárias que não forem cumpridas pela terceirizada. Hoje, esse tema já reúne inúmeros processos nas instâncias da Justiça, quando as terceirizadas ‘somem’ sem pagar direito algum, e a justiça está fazendo vista grossa para empresas como a Petrobras”.
De Natal, Gilson Sá