Publicado 08/10/2013 23:59 | Editado 04/03/2020 17:07
O jovem iniciou sua intervenção lembrando que faz parte de uma geração que não enxerga mais perspectiva de viva na atividade rural. Disse que suas experiências com a vida do campo começaram desde muito cedo, mas se limitava aos finais de semana. No entanto, o que parecia diversão com os primos, na labuta diária do homem do campo aquilo era sinônimo de sofrimento.
"Meus pais nunca me deixaram trabalhar de enxada. Viam que aquilo não era viável para mim. Tanto é que hoje não tenho conteúdo nem propriedade para falar aqui sobre o assunto com profundidade. Pois não tenho vivência. Mas tenho tios, primos, e tenho meu avô que sobrevivem da atividade e concluí que tinha obrigação de vir aqui falar por eles."destacou o seridoense.
A análise das alternativas de convivência feita por Anderson se deu sob outra perspectiva. Ele fez uma abordagem política da situação enfrentada por aqueles que vivem no campo. "Por que os nossos "representantes" não têm ações efetivas? Simplesmente porque eles, com raríssimas exceções, nunca conviveram com os problemas do povo. Por isso não sabem como resolver. Por isso não têm conteúdo para debater. Em grande parte são perpetuações das oligarquias políticas do nosso estado e o apoio que garantem é se favorecendo do cargo que ocupam para obter privilégios e vantagens pessoais em detrimento dos menos favorecidos. Parabenizo o Deputado Fábio pela iniciativa e sobretudo essa grande líder que é Joana D'Arc pela capacidade de mobilização que demonstrou ter nessa brilhante audiência"
Anderson Alves

Comitê Municipal de Currais Novos