Graça Foster é reeleita a executiva mais poderosa do mundo 

Para terror da mídia conservadora de plantão, a presidenta da Petrobras, Maria das Graças Foster, foi eleita, pela segunda vez consecutiva, a executiva mais poderosa do mundo. O reconhecimento é da revista de economia e negócios Fortune. 

A notícia é publicada em meio a um incansável ataque através do noticiário da mídia conservadora. Na contramão, os meios de comunciação internacionais, além de concordarem com a gestão da brasileira, reconhecem o resgate do papel histórico da companhia, que durante o governo FHC quase foi privatizada e transformada na Petrobrax.

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Segundo informações da imprensa internacional, a classificação levou em consideração quatro critérios: a importância e o tamanho do negócio liderado pela executiva na economia global, o sucesso e a condução dos negócios, a trajetória de carreira da executiva e sua influência social e cultural.

De acordo com informações do Portal da Petrobras, Graça Foster tem formação em engenharia químicacomeçou a trabalhar na companhia como estagiária, há 30 anos. É a primeira mulher a comandar a estatal. Assumiu a presidência em fevereiro do ano passado e antes foi diretora de Gás e Energia da empresa e presidente da Petrobras Distribuidora, entre outros cargos executivos.

Este foi o segundo ano consecutivo em que Graça Foster foi apontada pela revista como a executiva mais poderosa do ranking global, entre 50 candidatas de diversos países e setores, como a Inglaterra, Austrália, Suécia, Turquia.

Força da estatal

No ano em que a Petrobras completa 60 anos, a presidenta anunciou que a estatal fará investimentos de US$ 236 bilhões até 2017. A brasileira vem sendo citada como uma das maiores empresas do mundo pela Revista Fortune. Neste ano, a empresa ficou em 25º lugar, com receitas de US$ 144 bilhões.

De acordo com informações publicadas na Agência Brasil, a estatal, que já responde por mais de 90% da produção de petróleo e gás no país, terá papel importante na exploração da camada pré-sal brasileira, que concentra grandes reservatórios de óleo de boa qualidade. Segundo a legislação brasileira, a Petrobras será operadora de todos os campos do pré-sal licitados a partir de agora, com pelo menos 30% de participação no bloco.

Joanne Mota,
Com agências