Base aliada quer votar quatro projetos esta semana na Câmara 

Além da minirreforma eleitoral e das novas regras de correção de dívidas de estados e municípios, os líderes da base do governo na Câmara querem que sejam votados, esta semana, projetos sobre normas de seguranças em casas de espetáculo e alterações no Conselho Nacional dos Direitos Humanos. 

Base aliada quer votar quatro projetos esta semana na Câmara - Agência Câmara

Além do projeto de lei da minirreforma eleitoral, que já estava previsto para ser votado esta semana, ele vão sugerir, na reunião do Colégio de Líderes, que acontece na tarde desta terça-feira (15), para a pauta o projeto de lei que estabelece normas gerais de segurança para o funcionamento de casas de espetáculos e similares e o projeto de lei que transforma o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana em Conselho Nacional dos Direitos Humanos.

Já o projeto que muda o índice de correção das dívidas dos estados e municípios com a União ficaria para quarta-feira (16), segundo o líder do Governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP).

"É um tema robusto, exige debate em Plenário, e acho que isso aponta uma nova realidade para estados e municípios. Então, eu acho que nós devemos priorizar o tempo, por causa do debate, e fazer também uma votação com todo mundo bastante consciente", afirmou.

A preocupação dos líderes da base aliada em relação ao tempo é porque a sessão do Plenário da Câmara de hoje à tarde não poderá ser estender muito, já que há uma sessão do Congresso Nacional marcada para as sete da noite, para a apreciação de vetos presidenciais.

Sem obstrução

O líder do Governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), confirmou que os partidos aliados, embora contrários à proposta da minirreforma eleitoral, não vão mais obstruir a votação da matéria, conforme vinham fazendo anteriormente.

PT, PSB, PCdoB e outros partidos são contrários ao projeto de lei já aprovado no Senado por considerar que ele não traz mudanças relevantes. A líder do PCdoB na Câmara, deputada Manuela D ´Ávila, diz que eles defendem a aprovação de uma reforma política ampla, que altere o financiamento de campanha, apontado como principal causa de corrupção na política.

Em relação ao projeto de lei do Poder Executivo que trata das dívidas dos estados e municípios, deve ser levada à votação a proposta do relator, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de substituir a correção atual pelo IGP-DI mais 6%, 7,5% ou 9% pela taxa Selic ou IPCA mais 4% ao ano, o que for menor.

Da Redação em Brasília
Com Agência Câmara