Haddad entrega apartamentos para moradores de Paraisópolis

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad participou neste domingo (27) da entrega de mais de 116 apartamentos do Residencial Vila Andrade, para moradores de Paraisópolis, Zona Sul. A ação abrange sete núcleos de favelas, onde vivem cerca de 20 mil famílias, aproximadamente 80 mil pessoas.

Haddad em Paraisópolis - Fernando Pereira/Secom

“Essas 116 casas que estão sendo entregues vão liberar recursos do aluguel social para famílias que dependem disso. Essas 116 famílias estão liberando recursos, a partir da ocupação das suas casas, para novos investimentos”, afirmou o prefeito Fernando Haddad.

O empreendimento foi edificado pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e integra o projeto de Urbanização do Complexo de Paraisópolis, segunda maior comunidade da cidade. Este projeto é uma ação integrada dos governos federal, estadual e municipal, para melhorar as condições urbanas e socioambientais da região. "Até o final do ano nós teremos grandes novidades na área da habitação na cidade de São Paulo, em uma parceria que eu diria inédita do Governo do Estado com o Município de São Paulo”, disse Haddad.

“Aqui neste projeto de urbanização do complexo de Paraisópolis, junto com o Governo Federal e com o a Prefeitura de São Paulo, já foram entregues 1.529 apartamentos", destacou o governador Geraldo Alckmin.

Haddad também falou sobre outras ações que estão sendo realizadas no complexo. “A Perimetral está praticamente pronta, vai ser entregue em novembro, as alças do Panamby [nos dois sentidos] estão sendo feitas paralela a João Dias, que vão desafogar o trânsito da Giovanni Gronchi. A ordem de serviço já foi dada e as obras começam em fevereiro. Então uma grande transformação”, disse o prefeito.

Reorganização do sistema de ônibus

Durante a entrega, o prefeito falou sobre a reestruturação das linhas de ônibus na capital, pedindo a compreensão da população pelos transtornos ocasionados neste primeiro momento.

“Existe o transtorno e nós estamos acompanhando. Não temos nenhuma dificuldade em rever determinadas decisões”, afirmou o prefeito, que complementou: “São especialistas de transportes que estão monitorando isso. Se houver necessidade de revisão não há problema, mas nós temos que tentar”.

A ideia neste novo conceito é utilizar os ônibus convencionais até pontos de integração com ônibus biarticulados, estações do metrô ou CPTM, para otimizar trajetos e garantir mais conforto para a população.

“Quando você tem um percurso muito longo você diminui a freqüência do ônibus. Então se nós queremos ônibus de 10 em 10, de 5 em 5, 3 em 3 minutos, os percursos precisam ser um pouco menores e as pessoas precisam ir para ônibus maiores, os chamados biarticulados, para ganhar velocidade na faixa. O que está acontecendo hoje é que não estamos conseguindo garantir a frequência em função da distancia que um ônibus tem que percorrer", explicou Haddad.

Questionado sobre o aumento do número de veículos nas frotas, o prefeito disse que isso prejudicaria o aumento da velocidade média dos coletivos, conquistada na gestão. “Se você tem uma fila de ônibus tradicionais no corredor ao invés dos biarticulados, que têm três vezes mais capacidade do básico, você perde o efeito que você ganhou de aumento de velocidade”, destacou.

Fonte: Portal da Prefeitura de São Paulo