Venezuela defende aprofundamento de reforma da Unesco

"São milhões de seres humanos nesta terra que depositam parte de suas esperanças aqui neste trabalho e nós concordamos que o que foi feito não é suficiente, por isso a necessidade de transformar esta instituição", afirmou à Prensa Latina.

Calzadilla, que participou da 37ª Conferência Geral da Organização Científica e Cultural das Nações Unidas para a Educação, disse que o fórum deve reforçar o seu trabalho na agenda de desenvolvimento pós-2015.

O ministro destacou o papel da Unesco na alfabetização, na cooperação Sul-Sul, na luta pela paz e na defesa do meio ambiente.

Calzadilla também se referiu às transformações sem precedentes realizadas na Venezuela, que permitiram ao país ser reconhecido como um território livre de analfabetismo em 2005.

“Nós, com o apoio de Cuba, conseguimos ensinar milhões de pessoas a ler e escrever, garantimos o acesso à saúde e à educação e também eliminamos a pobreza extrema”, disse ele.

Ele explicou que a tarefa agora é ir mais longe, melhorar a qualidade da educação, garantindo uma profunda transformação cultural e não apenas eliminar a exclusão, mas conseguir que os incluídos participem de uma sociedade distinta.
Na Conferência Geral da organização, que começou no dia 5 e vai durar até 20 de novembro, será adotado o programa e orçamento para os próximos dois anos, em um contexto difícil marcado pelo não pagamento da cota devida pelos EUA à organização.

Washington suspendeu o financiamento à Unesco em retaliação à decisão do fórum de admitir a Palestina como membro pleno em 2011.

Com Prensa Latina