Greves de médicos e professores darão tom da eleição em Honduras
A menos de 15 dias para as eleições gerais em Honduras, médicos de hospitais públicos iniciaram uma greve por tempo indeterminado e professores ameaçam paralisar seu trabalho para exigir que o governo pague salários atrasados.
Publicado 12/11/2013 16:54
Os médicos do Colégio Médico de Honduras (CMH), que paralisaram suas atividades na semana passada, pedem ao governo do presidente Porfirio Lobo um aumento na ordem dos 6%, fornecimento de insumos, medicamentos e equipamentos para hospitais públicos.
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Além disso, cerca de 14 mil professores alertaram que estão dispostos a lutar até o fim para o pagamento da dívida acumulada pelo governo de Lobo.
Na próxima quinta-feira (14) será realizada uma assembleia que terminará comum protesto nas ruas: "Não é possível que o governo deixe o cargo sem cumprir os seus compromissos com o setor de ensino", lamentou o sindicalista Robert Tróchez.
No dia 24 de novembro os hondurenhos irão às urnas para definir o futuro do país. Até o momento, o Partido Nacional, governista e conservador do candidato Juan Orlando Hernandez, e o esquerdista Liberdade e Refundação de Xiomara Castro estão tecnicamente empatados nas intenções de voto.
Com informações da Agência Andes