Siqueira Campos agride manifestantes com verborragia conhecida

O governador Siqueira Campos deu mais uma demonstração de despreparo para lidar com o contraditório. Segundo informações da imprensa do estado o chefe do executivo estadual foi surpreendido ontem por manifestantes em Araguaína enquanto lançava a pedra fundamental de um dos oito hospitais prometidos em 2010. Com uma grande defasagem em relação as suas promessas, Siqueira mostrou que não gosta do passado, principalmente, se o assunto for seus compromissos de campanha não realizados.

Com palavras de ordem e lembranças das promessas de campanha os manifestantes foram impedidos de protestar nas proximidades do todo poderoso, tiveram seus cartazes rasgados e foram empurrados para longe das proximidades. Os cartazes faziam menção à promessa de reduzir a tarifas das concessionárias públicas de energia elétrica e água, promessas feitas nos palanques e esquecidas no Palácio. Mesmo que tenham relações com opositores os manifestantes não poderiam ser ofendidos pelas autoridades e devem ter toda a solidariedade do povo tocantinense, pois, estavam apenas lembrando seus governantes de suas promessas.

Como se os assuntos não fossem de muita seriedade o governador ainda acusou os manifestantes de serem manobrados por opositores e de terem recebido dinheiro para usar drogas. A epidemia de crack que assola todas as classes sociais do Brasil não pode ser tratada como ofensa a opositores e qualquer um dependente destes encontrados em nossas esquinas não entra em briga que não é deles, muito menos com policiais, pois sabem que acabam levando a pior. Ao invés de acusar opositores de marginais o poder executivo deveria mapear a realidade do estado com relação aos dependentes e efetivar uma política anti-consumo.

Sempre foi de praxe do grupo siqueirista fazer este tipo de acusação contra qualquer um que lhe faça oposição ou proteste contra suas iniciativas. Em 2001 ele, Siqueira, e seus seguranças agrediram covardemente uma aluna que protestava pelo ensino público do Tocantins contra a privatização da UNITINS e pela UFT, a aluna da UNITINS na ocasião estava sem grupo de manifestantes e foi surpreendida pela comitiva do governador a caminho de um ato público onde ele seria alvo de protestos aproveitaram do isolamento da manifestante para insultá-la e ameaçá-la de perseguição política como ele fazia mesmo com autoridades como prefeitos, deputados, senadores, qualquer um que o contrariasse poderia ser alvo de sua ira. Alguns anos antes foi um dos seus capangas na Assembléia Legislativa, um deputado, que sofreu com os ataques de histeria do mandatário mor ao ter sua ligação interrompida e seu aparelho celular arremessado à parede para não atrapalhar os mais velhos.

Por fim, mais recentemente foi um jornalista que teve o desprazer de irritar o chefão e viu-se tornar piada por ter levado um puxão de orelhas público do governador, que se irritou com uma pergunta sobre sua ex-amiga, Kátia Abreu, que havia rompido com ele, denovo, dias antes, após participar dos três primeiros anos do governo e abandonar o barco antes do nafrágio.

Não resta dúvida que tudo deve ser em decorrência da constatação da rejeição ao seu pupilo que se pretende candidato a governador. Pensamento de Siqueira para o dia: “Ô povo ruim, fiz tudo por este estado e eles me tratam assim, não gostam nem de meu filhim?”. O problema é que ele fez, contudo, prometeu bem mais!