Luz para Todos: Dilma fala dos avanços na vida dos brasileiros

A presidenta Dilma Rousseff afirmou no programa “Café com a Presidenta” desta segunda-feira (18), que a meta do governo federal até o fim de 2014 é levar o programa Luz Para Todos para 3,37 milhões de famílias atendidas. Segundo ela, o país já investiu R$ 20 bilhões na iniciativa.

Dilma lembrou que a meta inicial, em 2003, era levar energia elétrica para 2 milhões de famílias, e que, hoje, já são 15 milhões de pessoas beneficiadas.

“Foi um desafio imenso, mas nós fomos em frente com muita determinação e criamos o Luz para Todos. E com ele, com o Luz para Todos, levamos dignidade, prosperidade e uma vida melhor para os brasileiros e as brasileiras que passaram décadas, por várias gerações sem ter luz elétrica em casa”, destacou.

Ela ressaltou a situação das famílias de agricultores que não tinham como usar a eletricidade em suas propriedades. “Essas pessoas viviam à base da vela, da lamparina e do candeeiro, era uma vida de muitas dificuldades, de muito sacrifício, uma vida na escuridão. Foi por isso que, em 2003, quando eu era ministra de Minas e Energia lá no governo do presidente Lula, nós decidimos que era hora de mudar essa situação, que era hora de o Brasil dar um salto e trabalhar para levar energia elétrica aos lugares mais distantes e mais isolados.” 

Segundo ela, nas pequenas comunidades rurais do Brasil, o agricultor passou a ter um resfriador de leite, um moinho ou uma bomba d'água.

“Nessas comunidades as escolas começaram a funcionar de noite, os postos de saúde passaram a armazenar vacinas e soros, e até a saúde da população melhorou, porque, entre outras coisas, o alimento não precisa mais ser conservado no sal, pode-se ter uma geladeira ou um freezer”, disse Dilma.

A presidenta falou ainda que a luz elétrica aumentou as oportunidades para as pessoas trabalharem e aumentarem a renda familiar. Ela comentou a história da comunidade Nossa Senhora de Fátima, que fica lá na região de Manaus, no Amazonas.

“Os ribeirinhos da comunidade trabalhavam na coleta do cupuaçu e vendiam o cupuaçu para os atravessadores, in natura. Com a chegada da luz elétrica na comunidade de Fátima, eles formaram uma cooperativa, conseguiram crédito e compraram um freezer para armazenar o cupuaçu. Depois, eles compraram outro freezer e, depois, mais outro e assim foram progredindo. Hoje, além do cupuaçu, eles trabalham com mais oito tipos de fruta e os freezers foram substituídos por uma câmara frigorífica para armazenar tudo o que eles produzem. E veja só, 50 ribeirinhos tiram desse negócio o sustento de suas famílias. E pensar, que tudo isso começou com a chegada da energia elétrica pelo programa Luz para Todos.” 

Ela enfatizou que os custos da instalação são pagos, na maior parte, pelo governo federal, e uma pequena parte é complementada pelas empresas distribuidoras de energia elétrica. “As famílias não pagam nada, só pagam a conta de luz no final do mês, que é essa que todo mundo paga. Essas famílias, aliás, pagam uma conta de luz menor, porque, em sua grande maioria, são beneficiadas com a tarifa rural, que tem subsídio de 70%, ou com a tarifa social de energia.” 

Da Redação,
com informações do Blog do Planalto