Mudança Climática, agricultura e fome na África, temas da COP19
Os impactos da Mudança Climática e da agricultura no desenvolvimento e na erradicação da fome na África é um dos temas sa Cúpula da ONU sobre Mudança Climática (COP19) realizada em Varsóvia, Polônia.
Publicado 19/11/2013 16:46
Entre os palestrantes desta conferência no Dia da África, está Jakaya Mrisho Kikwete, presidente da Tanzânia, coordenador do comitê de chefes de estado e governo africanos. Além de Ato Haile-Mariam Dessalegne, premiê da Etiópia e presidente da União Africana.
O objetivo de encontro é pensar em uma forma de avançar para um futuro sustentável e facilitar uma discussão sobre o papel vital das mulheres.
A redução dos poluentes climáticos de curta duração para proteger a saúde humana e o meio ambiente e frear o ritmo da mudança climática é outro dos assuntos do debate iniciado nesta terça-feira (19), segundo o calendário oficial divulgado pelo Convênio Marco das Nações Unidas sobre o clima.
Durante a jornada serão realizadas múltiplas reuniões do Grupo dos 77 mais China, do bloco africano da ONU, de organizações não governamentais juvenis, do sistema de integração centro-americano, organizações de povos indígenas, sindicais, femininas, camponesas, entre outras reuniões.
O Fundo Mundial para a Natureza WWF, a maior organização independente de preservação do mundo, a União Internacional para a Conservação da Natureza e o Fundo Verde do Clima também participarão das sessões.
A Organização Mundial da Saúde, por sua vez, abordará na parte da tarde a importância de aumentar a resiliência e reduzir os riscos climáticos para apoiar programas de ação nacionais, com especial atenção à segurança alimentar e à saúde humana, entre outros.
Até a próxima sexta-feira (22), representantes e especialistas de quase 200 nações e cem organizações não governamentais participam da cúpula das Nações Unidas sobre Mudança Climática, para chegar a um acordo multilateral vinculante sobre o tema, que deveria estar pronto em 2015 e começar a se aplicar em 2020.
Segundo um relatório do Painel Intergovernamental de especialistas sobre Mudança Climática, a ação do homem é a causa dominante do aquecimento global desde 1750. Os países desenvolvidos, principalmente, são os maiores emissores de poluentes à atmosfera.
O calor aumentou em todos os continentes exceto na Antártida, devido a fatores humanos que alteraram o ciclo da água e a temperatura do mar, e além disso causam a perda de gelo e dos glaciares.
Os especialistas falam também sobre a intensificação de eventos extremos e a subida do nível do mar, que colocam em perigo as pequenas nações insulares e as regiões litorâneas do planeta.
Fonte: Prensa Latina