Mudança Climática, agricultura e fome na África, temas da COP19

Os impactos da Mudança Climática e da agricultura no desenvolvimento e na erradicação da fome na África é um dos temas sa Cúpula da ONU sobre Mudança Climática (COP19) realizada em Varsóvia, Polônia.

Entre os palestrantes desta conferência no Dia da África, está Jakaya Mrisho Kikwete, presidente da Tanzânia, coordenador do comitê de chefes de estado e governo africanos. Além de Ato Haile-Mariam Dessalegne, premiê da Etiópia e presidente da União Africana.

O objetivo de encontro é pensar em uma forma de avançar para um futuro sustentável e facilitar uma discussão sobre o papel vital das mulheres.

A redução dos poluentes climáticos de curta duração para proteger a saúde humana e o meio ambiente e frear o ritmo da mudança climática é outro dos assuntos do debate iniciado nesta terça-feira (19), segundo o calendário oficial divulgado pelo Convênio Marco das Nações Unidas sobre o clima.

Durante a jornada serão realizadas múltiplas reuniões do Grupo dos 77 mais China, do bloco africano da ONU, de organizações não governamentais juvenis, do sistema de integração centro-americano, organizações de povos indígenas, sindicais, femininas, camponesas, entre outras reuniões.

O Fundo Mundial para a Natureza WWF, a maior organização independente de preservação do mundo, a União Internacional para a Conservação da Natureza e o Fundo Verde do Clima também participarão das sessões.

A Organização Mundial da Saúde, por sua vez, abordará na parte da tarde a importância de aumentar a resiliência e reduzir os riscos climáticos para apoiar programas de ação nacionais, com especial atenção à segurança alimentar e à saúde humana, entre outros.

Até a próxima sexta-feira (22), representantes e especialistas de quase 200 nações e cem organizações não governamentais participam da cúpula das Nações Unidas sobre Mudança Climática, para chegar a um acordo multilateral vinculante sobre o tema, que deveria estar pronto em 2015 e começar a se aplicar em 2020.

Segundo um relatório do Painel Intergovernamental de especialistas sobre Mudança Climática, a ação do homem é a causa dominante do aquecimento global desde 1750. Os países desenvolvidos, principalmente, são os maiores emissores de poluentes à atmosfera.

O calor aumentou em todos os continentes exceto na Antártida, devido a fatores humanos que alteraram o ciclo da água e a temperatura do mar, e além disso causam a perda de gelo e dos glaciares.

Os especialistas falam também sobre a intensificação de eventos extremos e a subida do nível do mar, que colocam em perigo as pequenas nações insulares e as regiões litorâneas do planeta.

Fonte: Prensa Latina