Subprocurador da República critica forma como ocorreram prisões

Em documento anexado ao processo da Ação Penal 470, o subprocurador-geral da República Aurélio Rios critica o modo como ocorreram as prisões e afirma que o local em que os presos foram confinados inicialmente – uma ala da Polícia Federal (PF) para presos provisórios no Complexo da Papuda, em Brasília – “não se presta a receber presos definitivos”.

O sub-procurador geral elaborou o relatório após visitar os presos acompanhado por dois promotores de Justiça. O relatório de Rios contém a primeira crítica pública do Ministério Público (MP) sobre a forma como se deu a prisão e reforça as denúncias diárias e as críticas de que teria havido irregularidades na detenção após o feriado de 15 de novembro, quando ocorreram as prisões.

Uma das irregularidades apontadas neste relatório é que só após três dias em regime fechado na Papuda, os presos foram transferidos para o setor semiaberto do complexo, regime a que têm direito. Rios encaminhou seu texto à Procuradoria-Geral da República, que o anexou ao processo.

Fonte: Blog do Zé Dirceu