Irã: AIEA confirma a natureza pacífica do programa nuclear

Os inspetores da Agência foram convidados pelo Irã e chegaram a Teerã, a capital persa, no sábado para visitar o reator de pesquisa de aguas pesadas em Arak.

O reator Arak, ainda em construção, tem sido uma das questões mais controversas em Genebra durante as negociações nucleares entre o Irã e o grupo G5+1 que acusava falsamente o Irã de desenvolver programa nuclear com fins militares.

No acordo assinado no mês passado com o Grupo G5+1 (EUA, Reino Unido, França, Rússia e China, mais a Alemanha), na cidade suíça de Genebra, o Irã deixou clara sua intenção de continuar com a construção deste reator rejeitando firmemente qualquer alegação ocidental, e insistindo eu seu direito irrevogável de acesso à energia nuclear para fins pacíficos.

"Como enfatizei anteriormente, o Irã nunca quis o acesso a armas nucleares. Será uma piada histórica se alguém disser alguma vez ter impedido o acesso do Irã à bomba atômica", enfatizou o presidente Rohani.

Segundo o porta-voz da Organização de Energia Atómica do Irã (OEAI), Behrouz Kamalvandi, os inspetores da AIEA começaram na manha deste domingo (08) a inspeção nas instalações da usina Arak, finalizando a visita no final da tarde.

No dia 11 de novembro, o secretário-geral da AIEA, Yukiya Amano se reuniu com o chefe da OEAI, Ali Akbar Salehi em Teerã, quando foi assinado um acordo com os iranianos para prosseguir a cooperação com o país persa.

Neste acordo de seis partes, o Irã concordou em permitir de maneira voluntária, a visita dos inspetores da Agência para a planta de água pesada em Arak, no centro do Irã, bem como Gachin, mina no sul da cidade de Bandar Abbas para esclarecer as supostas dúvidas sobre seu programa nuclear pacífico.

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