PCdoB sai fortalecido das eleições do Conselho Participativo

 
A primeira eleição do maior espaço de participação popular de São Paulo contou com o comparecimento de 120 mil eleitores, 0,25% do total. O Conselho Participativo foi aprovado no dia 27 de maio, no começo do governo de Fernando Haddad.

A exigência de mais diálogo e aperfeiçoamento da democracia participativa fez parte das propostas que compuseram a plataforma eleitoral apresentada pelo prefeito.

Mais de 2.855 candidatos participaram da eleição, sendo que a região Sul foi a que teve mais candidatos e, consequentemente, mais votantes. O distrito M’Boi Mirim teve 156 candidatos.

Lideranças Comunistas

O PCdoB participou da eleição com 77 candidatos, entre militantes e amigos, que debateram a importância de promover mudanças e colocar São Paulo no caminho trilhado pelo país.

Os candidatos do Partido eram de frentes diversas. Lideranças do movimento comunitário, trabalhadores, condutores, professores da rede estadual e da USP, estudantes e comerciantes fizeram parte do time do PCdoB nessa batalha.

Candidato da região de Pirituba, Geraldo Soares Ramos, o Geraldo do Ipanema, teve 1536 votos. Em Itaquera, o condutor Carlos Gomes de Araújo foi o terceiro mais votado, com 598 votos, e na Zona Sul, os militantes Zito e Nilda também figuraram entre os cinco mais votados, com 458 e 537 votos, respectivamente.

No Jabaquara, região em que o PCdoB participa da administração da subprefeitura, foram eleitos cinco conselheiros e teve o artista René Sobral, como o segundo mais votado. Além de René, foram eleitos Anderson Dias, Betinho Cimento, Joana e Luiza.

Todas as lideranças se empenharam, fizeram reuniões e durante o último mês fizeram a eleição do Conselho Participativo a sua principal tarefa. Os candidatos tiveram que vencer, antes de qualquer coisa, a falta de crença na política.

Com propostas da sua região, problemas que tiram o sono de suas comunidades locais, como falta de médicos, linhas de ônibus, vagas em creches, entre tantas outras, a discussão sobre a conquista de mais direitos através da política foi encarada de frente pela militância comunista.

“Aperfeiçoar a democracia em nossa cidade depois de mais de oito anos de gestão que não dialogava com o povo, que não se importava os movimentos sociais e demandas populares, é uma boa forma de contribuir com as mudanças que a cidade tanta espera que aconteça”, disse Antônio Pedro, o Tonhão, secretário de movimentos sociais do PCdoB de São Paulo.

Para o presidente do Partido, Jamil Murad, a luta para aprofundar a democracia está no DNA do PCdoB. “O Partido sempre defendeu mais democracia e de diversas formas durante toda a sua existência. Mais democracia, com participação social e popular são ingredientes essenciais para quem deseja tornar a cidade mais justa e ampliar os direitos da sua população que mais precis.a”

Confira o relatório final com todos os Conselheiros eleitos

Da Redação, Ana Flávia Marx