Setre garante apoio aos trabalhadores demitidos pela Semp Toshiba

A Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado (Setre) está comprometida em buscar canais de diálogo para reverter ou minimizar os efeitos da dispensa em massa dos trabalhadores da fábrica da Semp Toshiba, em Salvador. A unidade da empresa estava instalada há 14 anos na capital, funcionando no bairro de Águas Claras, responsável pela fabricação de notebooks e desktops.

O fechamento aconteceu no ultimo dia 29 de novembro e resultou na demissão de 202 trabalhadores. O compromisso de acompanhar o caso foi assumido pelo secretário estadual do Trabalho, Nilton Vasconcelos, em uma audiência na realizada na última quinta-feira (19/12), com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas da Bahia (STIM-Bahia), Adson Batista de Souza.

No encontro, Nilton manifestou sua disposição em manter contato permanente com os órgãos de fiscalização, com o Ministério Público do Trabalho e a Justiça do Trabalho, de modo a proteger os trabalhadores dos efeitos da demissão em massa.

"Fomos tomados de surpresa, não houve qualquer negociação prévia. A empresa não pode fechar as portas depois de tantos benefícios obtidos para o seu funcionamento, deixando desprotegidos os trabalhadores", salientou o secretário.

Ao secretário, o dirigente sindical informou que o STIM “defende o posicionamento pela viabilidade da manutenção das atividades empresariais e fabris na Bahia e, também por extensão, na manutenção dos postos de trabalho à sua integralidade”. Ainda segundo o sindicalista, no dia 4 de dezembro, o Sindicato endereçou à direção local da Semp Tohisba uma lista com as principais reivindicações da categoria.

Entre as demandas, estão o pagamento de todas as rescisões contratuais, conforme previsão legal sendo acompanhado de todos os exames demissionais necessários; indenização de todos os trabalhadores em condição de estabilidade (cipistas, gestantes, sindicalistas, lesionados, etc); e manutenção do plano de saúde por, no mínimo, 12 meses para todos os empregados.

Além disso, os trabalhadores exigem indenização equivalente a 18 salários nominais adicionais para cada empregado; cursos de capacitação para os demitidos; e implantação de um programa de recolocação em outras empresas do mesmo segmento corporativo.

Da Redação
*Com Ascom/ Setre