Bolívia criará Ministério de Esportes em 2014
Com o objetivo de incentivar a cultura e o esporte entre os cidadãos, o governo da Bolívia tem em sua agenda a criação em 2014 de um ministério para esse setor. O presidente, Evo Morales, considera que o esporte não é assunto de medalhas, senão de disciplina, um aspecto valioso para atingir qualquer meta em qualquer âmbito da vida dos seres humanos.
Publicado 26/12/2013 13:32
Na opinião do mandatário, "é uma obrigação do Estado incentivar os esportistas, que representam o país em eventos internacionais de maneira digna". Recentemente, o primeiro presidente indígena da Bolívia expressou que um de seus sonhos é ver uma ampla representação de atletas de seu país defendendo as cores de sua bandeira em todas as disciplinas dos Jogos Sul-Americanos em 2018.
Outro anseio é "que todas as instalações sejam garantidas pelo Estado", manifestou Morales, que explicou que serão construídos campos e instalações para todas as especialidades, e considerou necessário o assessoramento técnico para criar a infraestrutura das disciplinas que na Bolívia não são praticadas.
"Estamos preparados após vários anos de gerenciamento e de construção de campos esportivos, estou seguro de que os países que participarão na competição não se arrependerão por nos ceder a sede", disse o presidente.
No início de dezembro uma comissão da Odesur visitou instalações na cidade de Cochabamba para avaliar as possibilidades de acolher os Jogos de 2018. Segundo o secretário Geral do Comitê Olímpico Argentino e segundo vice-presidente da Odesur, Mario Moccia, o projeto boliviano é ambicioso e tem muitas opções de ganhar a organização do evento, ao qual a Venezuela e o Peru tinham se candiatado.
O ministro boliviano da Presidência, Juan Ramón Quintana, advertiu que a infraestrutura do país permitiria competir em até em 40 disciplinas, 60% delas na cidade de Cochabamba e o resto em outros lugares do departamento homônimo.
Por outra parte, o ministro anunciou a construção de duas vilas para os atletas, a primeira em Cochabamba, com capacidade para dois mil esportistas, e outra, possivelmente no Chimoré, onde se alojaria uma parte das delegações e a imprensa.
Fonte: Prensa Latina