Equador continuará protegendo Assange, afirma chanceler
O chanceler do Equador, Ricardo Patiño, assegurou na última terça-feira (24) que o governo continuará protegendo o fundador do Wikileaks, Julian Assange, asilado na embaixada do país em Londres desde junho de 2012.
Publicado 25/12/2013 08:28
“Nós não daremos nosso braço a torcer, manteremos a proteção, porque achamos que é nosso direito protegê-lo da perseguição e proteger a liberdade”, expressou Patiño, em uma mensagem enviada a Assange através da emissora local Rádio Pública.
Depois de fazer um fraterno cumprimento natalino ao homem que revelou milhares de arquivos secretos da diplomacia estadunidense, o chanceler equatoriano disse ter esperanças de que a Suécia aceite a proposta de seus advogados de tomar declarações na sede diplomática da nação sul-americana no Reino Unido.
Patiño também espera que o governo britânico se dê conta de que estão cometendo “uma violação muito grave dos direitos humanos, ao não aceitar os fundamentos jurídicos apresentados pelo Equador com relação à obrigação que tem de dar um salvo-conduto”, agregou.
O jornalista australiano refugiou-se na embaixada equatoriana em Londres para evitar ser extraditado à Suécia, onde seria julgado por supostos delitos sexuais.
Assange considera, por sua vez, que se trata de uma estratégia para ser enviado aos Estados Unidos, onde poderia inclusive ser condenado à pena de morte por revelar informações consideradas secretas.
“É importante que saiba que o povo e o governo equatorianos têm uma decisão firme de manter a proteção, na contramão da perseguição política que sofre dos maiores poderes do mundo”, assegurou Patiño em sua mensagem ao fundador do Wikileaks, a quem qualificou como ícone da liberdade de expressão.
Da redaçãdo Vermelho,
Com informações da Prensa Latina