Eliana Gomes: Nova política habitacional para uma nova Fortaleza

Por *Eliana Gomes

Temos a alegria de compartilhar hoje o crescimento da oferta de recursos pelo Governo Federal para a construção de moradias populares. Dos R$ 21,5 bilhões para programas habitacionais com recursos do orçamento operacional do FGTS em 2014, cerca de R$ 1,6 bilhão será investido em Fortaleza, que está contratando mais de 24 mil unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida.

Destas novas habitações anunciadas para a Capital, 10 mil estão em processo de construção, e, entre as 10 mil, 2 mil serão entregues em 2014. Com toda a certeza, posso afirmar que nasce uma nova política habitacional para uma nova Fortaleza, além do maior pacote de obras de moradias populares da história da Capital. Tudo isso representa a necessária justiça social a ser produzida em nossa cidade.

Pode parecer pouco, mas essas correções que estão sendo feitas vão trazer mais qualidade de vida para o nosso povo. Eu gostaria de lembrar que esse tratamento que está sendo dado para a habitação de interesse popular vem na mesma direção das correções que estão sendo feitas na administração da municipal, ao retomarmos todas as obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e financiadas pelo BNDES. Não medimos esforços para continuar obras paradas e encontramos saídas, refinanciando obras e retomando a credibilidade da Prefeitura junto aos credores.

A nossa tarefa é grande, mas já entregamos 24 unidades habitacionais na Lagoa do Papicu e 120 apartamentos do Minha Casa, Minha Vida. Estamos construindo ainda 160 unidades habitacionais no âmbito do projeto de urbanização do São Cristóvão e Campo Estrela; e 452 unidades habitacionais no Rosalina, com previsão de entrega de 195 apartamentos e 107 casas até dezembro de 2014.

Há muito mais a fazer. Outra novidade da atual gestão da Prefeitura é o pacote de 40 mil Melhorias Habitacionais e de 60 mil regularizações Fundiárias. Além de tudo isso, é meta da Fundação agir na criação dos conselhos gestores dos projetos de produção de moradia, que possibilitem a participação popular na condução dos empreendimentos.

Pois, tudo isso só pode ser operado conjuntamente com o povo de Fortaleza, especialmente com aqueles que esperam a tão sonhada moradia própria. Só assim, com controle social, enfrentamento das ocupações irregulares e transparência, iremos diminuir as desigualdades colocadas no espaço urbano.


*Eliana Gomes é Presidente da Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor)

Fonte: O Povo

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