Câmara promove laboratório para desenvolvedores de software
O Laboratório Hacker da Câmara dos Deputados deu início às suas atividades nesta quarta-feira (8), com uma reunião para discutir os desafios da criação de um espaço permanente para qualquer cidadão desenvolver projetos que aumentem a interação entre sociedade e Parlamento no ambiente digital. O objetivo é criar um espaço que seja exemplo de um novo modelo de democracia participativa.
Publicado 09/01/2014 10:51
O laboratório dá continuidade à experiência do Hackathon, concurso de aplicativos realizado pela Câmara no final de 2013, que reuniu projetos voltados para uma maior transparência legislativa e um maior conhecimento do trabalho parlamentar.
Para o coordenador do Laboratório Hacker, Cristiano Ferri, a iniciativa vai estimular o trabalho colaborativo entre os cidadãos, o Parlamento e o próprio ambiente organizacional da Câmara.
Segundo ele, são três os principais desafios que o laboratório tem que assumir. O primeiro é auxiliar no processo de gestão do e-democracia, espaço digital da Câmara onde os cidadãos participam do debate de temas importantes para o País.
O segundo é desenvolver “uma inteligência em relação às redes sociais para o próprio Parlamento entender como os brasileiros estão discutindo e compreendendo o processo legislativo”. E o terceiro desafio do laboratório, de acordo com Ferri, é gerir o espaço hacker, criando novas plataformas de interação com maior transparência.
De acordo com o programador André Soares, que participou da reunião, o Laboratório Hacker deve ser um espaço de experimentação constante, não apenas para a sociedade fiscalizar os deputados, mas acompanhar e interagir com os seus representantes.
Da Redação em Brasília
Com Agência Câmara