Laboratório Hacker vai ampliar transparência da Câmara

O Laboratório Hacker, espaço aberto para programadores e desenvolvedores de informática que trabalham com software livre, foi inaugurado nesta quarta-feira (19) na Câmara. A líder do PCdoB na Casa, deputada Jandira Feghali (RJ), participou do evento e elogiou a iniciativa. "Acho positivo vocês se voltarem para o Parlamento", tuitou durante o evento. O local vai estimular o surgimento de novas ideias de aplicativos e sistemas digitais para ampliar a transparência do trabalho legislativo.  

Laboratório Hacker vai ampliar transparência da Câmara - Agência Câmara

O deputado Gustavo Petta (PCdoB-SP), também participou do evento e comemorou com os ativistas o novo espaço. “Isto não existe em nenhum lugar do mundo”, afirmou o hacker Pedro Markun, em relação à iniciativa da Câmara. Ele é um dos dez ativistas que vão usar o laboratório como base para criações para ampliar a compreensão da sociedade do processo legislativo. 

“Este Parlamento brasileiro começa a mudar aqui. É a revolução pelas ideias e pela comunicação”, escreveu o presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), no mural do laboratório. Na próxima terça-feira (25), o presidente irá apresentar o laboratório aos líderes partidários, logo antes da reunião de liderança para fechar a pauta da semana.

Alves anunciou duas medidas que vão apoiar o laboratória. A primeira é um monitoramento constante de um instituto de pesquisa para analisar a Câmara. Já a segunda é para analisar a presença da Casa nas redes sociais. “Quanto mais dados abertos pudermos oferecer, melhor. A Casa não tem o que temer”, afirmou.

Ele propôs aos desenvolvedores fazer uma maratona hacker, com participantes dos diferentes países que virão para o G20 parlamentar em agosto em Brasília. O evento reúne os presidentes dos Poderes Legislativos das 20 maiores economias mundiais, além de Colômbia e Espanha como convidados.

A criação do laboratório hacker foi aprovada pela Câmara, em dezembro do ano passado, para estimular a participação de cidadãos em projetos de transparência. O laboratório dá continuidade à experiência do Hackathon, a primeira maratona hacker promovida pela Câmara, no ano passado, para o desenvolvimento de aplicativos que amplie a compreensão do processo legislativo. Neutralidade da internet

Da Redação em Brasília
Com Agência Câmara