Brasil apresenta plano para explorar minérios no fundo do mar

De acordo com a Convenção das Nações Unidas, a concessão dos contratos de exploração na área definida como “o leito do mar, os fundos marinhos, e o seu subsolo além dos limites das jurisdições nacionais” é de competência da Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISBA), que estabelece regulamentações específicas para cada recurso mineral.

Levantamentos preliminares realizados pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais S/A (CPRM) na Elevação do Rio Grande indicaram a presença de crostas ferromanganesíferas ricas em cobalto, além da ocorrência de outros minérios, como níquel, platina, manganês, tálio e telúrio, de relevante potencial científico e econômico.

A execução dos trabalhos de exploração propiciará ao País exercer papel destacado nas pesquisas no Atlântico Sul, contribuindo para maior inserção no cenário internacional, uma vez que o contrato de exploração com a ISBA assegurará ao Brasil o direito exclusivo de exploração de uma área de cerca de 3.000 km2 requisitada por, pelo menos, 15 (quinze) anos.

A subcomissão pela CPRM do plano de trabalho para exploração de crostas ferromanganesíferas com aquelas características na elevação do Rio Grande é, de acordo com o Secretário de Geologia e Mineração do Ministério de Minas e Energia, Carlos Nogueira, “de interesse estratégico para o País, por demandar o desenvolvimento de tecnologia de ponta, a qualificação de pessoal e a geração de emprego”.

Da Redação em Brasília
Com informações do MCTI