Presidentes proclamam América Latina e Caribe como região de Paz

Os presidentes e chefes de Estado dos 33 países presentes na Celac estabeleceram, nesta quarta-feira (29), a América Latina e o Caribe como uma zona de paz. A leitura da resolução foi feita pelo presidente cubano, Raúl Castro, que encerra a presidência temporária da comunidade integracionista. A presidência pro-tempore do bloco será assumida a partir de agora pela Costa Rica, até 2015.

Foto dos presidentes presentes na 2ª Cúpula da Celac em Havana, Cuba| Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate

A declaração foi feita tendo como guia as normas e princípios internacionais e tendo como base o Tratado de Tlatelolco que declara a região como sendo a primeira área povoada livre de armas nucleares. O documento trata da paz como “um bem supremo” da região.

Leia também:
Cristina Kirchner: Integração deve ser política de cada Estado
Líderes latino-americanos exaltam a integração na Celac

Os Estados signatários se comprometeram com a “solução pacífica de controversas para acabar para sempre com a ameaça da força na região”.

Também se comprometem a não intervir direta ou indiretamente nos assuntos internos de qualquer outro Estado e observar os princípios de soberania internacional, igualdade de direitos e livre determinação dos povos.

Acompanhe aqui a cobertura completa do Vermelho sobre a Celac

Os laços de amizade entre os países da região e de outras nações devem se dar independentemente das diferenças sobre os sistemas políticos que adotem.

Ressalta também o compromisso dos Estados da América Latina e Caribe de respeitar plenamente o direito inalienável de todo estado de eleger seu sistema político, econômico e social ou seus níveis de desenvolvimento.

Veja aqui a íntegra do documento
 

A Promoção cultura de paz é baseada no princípio da Declaração sobre Cultura de Paz da ONU, ressalta o texto. Desta forma, a declaração deverá ser o guia para o comportamento internacional das nações.

O documento conclui ressaltando o compromisso dos Estados da região de seguir promovendo o desarme nuclear como objetivo prioritário para contribuir com o desarmamento geral e completo e assim propiciar e fortalecer a confiança entre as nações.

Da Redação do Portal Vermelho,
Vanessa Martina Silva