Farc aceita proposta de firmar pacto humanitário com governo
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) propuseram nesta segunda-feira (2) ao governo colombiano um pacto de regularização da guerra interna, que fixe normas de conduta humanitária a ambas as partes enquanto se negocia a paz. Para a guerrilha, a demanda apresentada pelo vice-ministro de alcançar acordos mínimos humanitários é sensata e patriótica.
Publicado 03/02/2014 17:17
O porta-voz da insurgência, Pablo Catatumbo, confirmou a disposição das Farc de firmar tal acordo conforme proposto pelo vice-presidente Angelino Garzón. Assim, se propuseram a negociar e formar de maneira imediata um tratado de regularização da guerra ou um cessar bilateral das hostilidades entre as partes (…) com uma verificação internacional", que inclua "mínimos humanitários" de comportamento entre as forças beligerantes.
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"Fazer um pacote de 'mínimos humanitários' (em termos de comportamento no conflito armado) resulta envolver, como é elementar no bom senso, as duas partes que intervêm no conflito, ou seja, o governo e a insurgência", acrescentou Catatumbo.
“Desde já estamos dispostos a acordar com o governo sua implementação imediata. Acrescentando, como é lógico, que no catálogo de obrigações para o governo deverá incluir entre outros aspectos o desmonte de seus grupos criminosos tais como os chamados Urabeños, Rastrojos, Exército Anti-restituição de Terras, entre outras máfias do narcotráfico", afirmou Catatumbo.
Com AFP e TeleSUR