Governo e professores argentinos voltam a negociar salários

O governo da Argentina e o sindicato dos docentes do país se reúnem nesta terça-feira (4) para negociar um novo ajuste salarial. No último sábado, a presidenta Cristina Kirchner, chamou aos dirigentes sindicais a atuar com racionalidade e disse que não gostaria que "o início do curso escolar se convertesse a cada ano em um parto pela discussão salarial".

A reunião acontece no Ministério de Educação e conta com a participação dos ministros de Trabalho, Carlos Tomada, e de Educação, Alberto Sileoni, além do chefe de Gabinete, Jorge Capitanich, e representantes dos sindicatos, informou a agência de notícias Télam. Na segunda-feira (3), os três representantes mantiveram uma reunião prévia com os dirigentes docentes, quando analisaram alternativas para se chegar a um acordo.

As agremiações próximas ao governo solicitaram um salário básico de quatro mil 860 pesos (623 dólares), que representa um aumento de 42%, enquanto os sindicatos na oposição solicitaram cinco mil 500 pesos (705), o que representa um aumento de 61%.

No sábado (1º/3) A presidenta Cristina Fernández disse que o Estado estava disposto a discutir uma melhor oferta salarial, ao mesmo tempo que agradeceu a atitude que teve o setor docente de levantar uma convocação anterior de greve antes do início das aulas

Na quarta-feira passada quando não houve um acordo, ambas as partes estabeleceram discutir em comissões técnicas aspectos que têm a ver com a composição do salário, entre outros pontos, motivo pelo qual nesta terça-feira voltarão a se encontrar para tentar chegar a um acordo, destacou a agência de notícias Télam.

Em princípio, o governo ofereceu um aumento de 22% em três parcelas para o docente que recém inicia a atividade, junto a uma soma fixa de dois mil pesos por presença trabalhista, a serem pagas nos meses de junho e novembro, o que totaliza um aumento total de 26,8%, mas os sindicatos o recusaram.

Fonte: Prensa Latina