Senador desmente a mídia e ressalta importância da 2a Celac 

A respeito da coluna Diário do Poder, de Cláudio Humberto, veiculada na Internet, no dia 5 de março de 2014, e publicada em vários jornais no dia seguinte (6), o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) esclareceu que “as missões dos senadores ao exterior não são ‘passeios’”, como opina o colunista. O senador Inácio Arruda (PCdoB) foi a Havana, Cuba, representar o Senado Federal na 2ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino Americanos e Caribenhos (Celac), entre 24 e 30 de janeiro de 2014.

Segundo ele, a missão oficial, aprovada, dia 19 de dezembro de 2012, através do Requerimento 01500 do Plenário do Senado Federal, como todas as demais missões oficiais de senadores ao exterior “são realizadas de acordo com o artigo 55, III, da Constituição Federal e o que está disposto no artigo 40 do Regimento Interno do Senado Federal, com ônus para a Casa”.

A delegação brasileira à 2ª Celac foi integrada pela presidenta da República, Dilma Rousseff e por vários ministros, além do senador Inácio, que, no dia 18 de fevereiro, prestou contas dessa atividade, que reuniu representantes de 33 nações, para discutir e debater os problemas da região.

“O encontro deliberou que essa comunidade forma uma região de paz e de não ingerência. Uma região que busca o seu desenvolvimento, interligada entre seus países, de forma soberana, de respeito a todos”, destacou o senador.

Ele destacou ainda o trabalho que será feito para a Celac estabelecer relações de grande proximidade com a Índia, África do Sul, Rússia e a China. Foram aprovados, entre outros documentos, a Declaração Política, Plano de Ação de Havana (com as prioridades para a cooperação na Celac em 2014) e Comunicados Especiais sobre Bloqueio dos Estados Unidos a Cuba.

Também foram discutidos temas como o combate ao terrorismo, Ilhas Malvinas, Agenda de Desenvolvimento Pós-2015, promoção da mulher, graduação dos países de renda média, relação entre Estados e empresas transnacionais, regularização migratória, desarmamento nuclear, novos enfoques de políticas sobre drogas e Foro de Cooperação Celac-China.

“Penso ser muito importante para todos nós do Congresso Nacional prestar atenção no que está acontecendo no mundo, no que falam os americanos, no que fala o FED, mas vamos prestar atenção no que está acontecendo aqui entre nós. Vamos nos olhar, olhar os países vizinhos do Brasil, o projeto que está em curso na nossa região. Isso é muito, muito importante para os brasileiros”, argumentou o parlamentar comunista.

Da Redação em Brasília
Com informações da Ass. Sen. Inácio Arruda