Em mais um dia de greve, professores dão aula nas ruas do país

A aula desta vez saiu das salas e partiu para as ruas. Mas aula de cidadania e de como uma nação deve encarar seus desafios e lutar pelas questões mais cruciais para o desenvolvimento do país e a melhoria de vida das pessoas. Nesta terça-feira (18) mais de 3 milhões de profissionais da rede pública de ensino da educação básica ligados à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (Cnte) continuam em greve em defesa da valorização dos trabalhadores e da educação pública.

Greve dos professores - CTB

"Na quarta-feira encerraremos a paralisação com uma grande manifestação em Brasília e cobraremos uma posição da presidenta Dilma sobre a nossa pauta de reivindicações”, diz Marilene Betros, dirigente da CTB.


A Cnte organizou a greve pela lei do piso, por jornada que possibilite condições adequadas de trabalho, por plano de carreira, pela imediata aprovação do Plano Nacional de Educação e em defesa das verbas públicas para a educação pública. As bandeiras mais importantes do movimento referem-se à reserva d e1/3 da jornada de trabalho para o profissional poder se dedicar melhor e aperfeiçoar-se e uma política de carreira que propicie condições dos jovens abraçarem a rede pública. “Lutamos para que a contratação seja somente por concurso público e com plano de carreiras, senão os jovens principalmente da área das exatas vão para o ensino privado, onde ganham 4, 5 vezes mais”, garante.

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Entre os objetivos dos grevistas que nesta terça-feira (18) realizaram protestos pelos estados é o respeito à lei do piso salarial da categoria e um plano de carreira que seja atrativo. “Estamos fazendo negociações com os governadores também para avançar nas conquistas dos trabalhadores em educação’, acentua Marilene. “Precisamos de mais profissionais para a educação básica e para o ensino fundamental”, enfatiza. Muitas manifestações ocorreram nesta terça por todos os estados.

Fonte: Portal CTB