“Mulheres no cinema” é o tema do Festival latino de Toulouse

O Festival de Cinema Latino-americano de Toulouse, que se iniciou na última quinta-feira (20) nessa cidade do sudoeste francês, é dedicado este ano às mulheres diretoras e produtoras da sétima arte.

"As mulheres no cinema da América Latina são agora proporcionalmente mais numerosas que na Europa", declara um editorial do encontro cinematográfico.

O texto detalha que enquanto algumas obras tratam sobre a luta pela igualdade de gênero, a maioria são filmes que abordam todas as temáticas da região.

Entre as realizadoras convidadas a esta 26ª edição estão as argentinas Lita Stantic e Celina Murga, a venezuelana Mariana Rondón e a chilena Marcela Said.

O festival oferece uma ampla retrospectiva das cineastas latino-americanas, onde se incluem obras como Yo, la peor de todas, de María Luisa Bemberg; Danzón, de María Novaro; Made in USA, de Claudia Llosa; Ana e los otros, de Celina Murga; e La Niña Santa, de Lucrecia Martel.

Dezenas de filmes, entre longas, curtas-metragens e documentários, competem pelos prêmios El Flechazo outorgado por este encontro da sétima arte.

Entre os 14 longas-metragens na disputa estão Atlântida, de Inês María Barrionuevo (Argentina-França); Casa Grande, de Felipe Barbosa, e O Homem das multidões, de Marcelo Gomez (Brasil); e Matar a un hombre, de Alejandro Fernández Almendras (Chile).

Também competem Somos Mari Pepa, de Samuel Kishi Leopo (México); El lugar del hijo, de Manuel Nieto (Uruguai); Por las plumas, de Neto Villalobos (Costa Rica); Saudade, Juan Carlos Donoso (Equador) e Tierra em la lengua, Rubén Mendoza (Colômbia).

Prensa Latina