Nas Malvinas, Grã-Bretanha desenvolve sua potencialidade bélica

O ministro da Defesa, Agustín Rossi, afirmou nesta sexta-feira (4) que a Grã-Bretanha desenvolve nas Ilhas Malvinas "uma potencialidade do ponto de vista bélico contrária com a posição dos países americanos e africanos" de que o Atlântico Sul seja "uma zona de paz e cooperação".

Agustín Rossi denuncia militarização britânica nas Malvinas| Foto: El Cívico

Acrescentou que nas Malvinas "a quantidade de agentes britânicos é quase igual à quantidade de habitantes" e disse que a Argentina tem "quase certeza" que "há armamento nuclear", o qual põe em risco a questão "ambiental" ao redor das Ilhas.

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Segundo Rossi, esta situação foi a que a presidenta Cristina Fernández de Kirchner quis deixar em evidência durante o discurso do dia 2 de abril, para que "este fato seja conhecido pelo conjunto da comunidade internacional", e a qual causou efeitos, pois "apareceu nos principais jornais do mundo" e que "cada vez mais, ganha apoios em favor da posição argentina".

"Para a Grã-Bretanha, as Malvinas se transformaram em um lugar onde está sendo desenvolvida uma potencialidade do ponto de vista bélico que contraria a posição dos países americanos e africanos de que o Atlântico Sul seja uma zona de paz e cooperação".

E concluiu: "Não existe nem justificação histórica nem geográfica para manter a posição da Grã-Bretanha, que está a 14 mil quilômetros de distância das Ilhas Malvinas".

Fonte: Telám