El Salvador: FMLN repudia violência contra parlamentares hondurenhos

Os legisladores e líderes do partido Livre e seus seguidores depois de exigirem que fossem levados em consideração nas discussões de temas pela junta parlamentar, que além de lhes negar a palavra impediram de apresentar propostas de lei.

Policiais militares e unidades especiais da Polícia Nacional, com cassetetes e gás lacrimogêneo, expulsaram os deputados e simpatizantes do Livre, incluindo o ex-presidente Manuel Zelaya, líder do Livre.

"Lamentamos e condenamos o uso da força e intervenção militar dentro de um recinto legislativo, bem como as agressões contra os colegas parlamentares e cidadãos hondurenhos, em detrimento dos preceitos básicos de uma democracia e um Estado de Direito", sublinha o FMLN em um comunicado.

Zelaya acusou diretamente nesta agressão ao presidente do país, Juan Orlando Hernández. "A ditadura vai cair, queremos democracia e paz, não a fraude", escreveu Zelaya no Twitter.

Livre é a segunda bancada do parlamento hondurenho, com 37 deputados, mas uma aliança entre os tradicionais Partido Nacional (no governo) e o Partido Liberal, ambos de direita, têm ocupado a direção e a agenda do Congresso Nacional.

O FMLN manifestou sua solidariedade com os atingidos pela violência policial e reivindicou que seja garantido o exercício da função parlamentar à bancada do Livre.

Além disso, exortou à comunidade internacional prestar atenção nestes acontecimentos e, paralelamente, propôs às forças políticas de Honduras "buscar caminhos de diálogo pacífico e entendimento que promovam o encontro de soluções aos graves problemas que enfrenta a sociedade hondurenha".

Da redação do Portal Vermelho.
Com informações da Prensa Latina