Chanceleres da Unasul debaterão criação do Banco do Sul e CIDH
O Conselho de Ministras e Ministros das Relações Exteriores da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) debaterá quinta (22) e sexta-feira (23) as modificações no Sistema Interamericano de Direitos Humanos, a criação do Banco do Sul e a eleição do novo secretário-geral da Unasul, atualmente a cargo do venezuelano Alí Rodríguez Araque.
Publicado 22/05/2014 18:46

A partir da província de Galápagos, no Equador, os chanceleres avaliarão além disso os resultados obtidos pela missão do organismo nos diálogos entre o governo da Venezuela e porta-vozes da oposição integrantes da autodenominada Mesa de Unidade Democrática (MUD).
O ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, explicou que na atividade serão apresentados os relatórios sobre os avanços da Conferência de Estados Parte da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e a necessidade de mudança da sede do organismo, atualmente em Washington, nos Estados Unidos, segundo um despacho da agência de notícias Andes.
Sobre o Banco do Sul, iniciativa que tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento, o crescimento econômico e as obras de infraestrutura das nações membros, Patiño assinalou que, junto com seu homólogo boliviano David Choquehuanca, convocou uma reunião com os chanceleres do organismo financeiro para discutir a respeito.
Patiño informou que também será debatida a data da 8ª reunião do Conselho de Chefes de Estado, a realizar-se no Uruguai, e o fortalecimento do bloco regional.
Além disso, está previsto no sábado que os funcionários participem de um ato em prol do meio ambiente, que será realizado no Centro da Criança Fausto Llerena.
Denúncias
No encontro, o chanceler venezuelano, Elías Jaua, apresentará denúncias sobre violações ao direito internacional, por parte de porta-vozes do governo dos Estados Unidos, mediante ameaças permanentes de aplicar sanções ou legislar sobre o Estado venezuelano.
Estas denúncias também serão apresentadas ante a Organização das Nações Unidas (ONU), a Organização de Estados Americanos (OEA) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
Jaua também pedirá ao conselho de ministros das Relações Exteriores da Unasul que se convoque um Conselho Presidencial para o mês de junho, para apresentar provas sobre a participação de setores da ultradireita da Venezuela e dos Estados Unidos no golpe de Estado que se promove contra o país.
Fonte: Agência Venezuelana de Notícias