Sánchez Cerén assume como presidente de El Salvador
O ex-comandante guerrilheiro Salvador Sánchez Cerén assumiu neste domingo a Presidência de El Salvador para um mandato de cinco anos, com o desafio de frear a criminalidade, conseguir crescimento da economia e combater a pobreza de 40% da população.
Publicado 02/06/2014 06:49

Sánchez Cerén, de 69 anos, recebeu a faixa presidencial deixada pelo presidente Mauricio Funes. A cerimônia foi transmitida por rádio e televisão para os 6,2 milhões de habitantes do país.
Pela segunda vez consecutiva o partido de esquerda Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN) consegue o governo desta nação da América Central, agora com novos representantes, mas com a experiência de importantes conquistas em diversos âmbitos da vida salvadorenha.
O novo presidente é um dos líderes históricos da FMLN e tem entre suas prioridades o desenvolvimento econômico, o combate à violência, oferecer saúde e educação a todos e seguir criando empregos.
Em seu primeiro discurso, Sánchez Cerén assegurou que seguirá com o compromisso de seu antecessor de combater a corrupção no país. “Os recursos do povo são sagrados”, assinalou, acrescentando que trabalhará também por uma maior integração de El Salvador com o mundo.
Sánchez Cerén é o quarto ex-guerrilheiro a chegar ao poder na América Latina, depois do nicaraguense Daniel Ortega, do uruguaio José Mujica e da brasileira Dilma Rousseff.
Na cerimônia de posse, no Centro Internacional de Feiras e Convenções em San Salvador, participou o príncipe das Astúrias, Felipe de Bourbon, em representação da Espanha. Também participaram os presidentes da Bolívia, Evo Morales; Equador, Rafael Correa; e da Costa Rica, Luis Gillermo Solís. Ainda estiveram presentes o presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina, e o da República Dominicana, Danilo Medina, assim como o primeiro-ministro de Taiwan, Jiang Yi-huah; os vice-presidentes da Argentina, Amado Boudou; de Cuba, Salvador Valdés, do Peru, Marisol Espinoza; da Nicarágua, Ómar Halleslevens; da Venezuela, Jorge Arreaza, e o vice-primeiro-ministro de Belize, Gaspar Vega.
Atualizado às 11h
Fonte: AFP e Prensa Latina