União étnica em Xinjiang é essencial no progresso da China, afirma PC

A Região Autônoma Uigur do Xinjiang – como é oficialmente denominada a província, no oeste da China, vizinha da região autônoma do Tibete e da Rússia, a norte – é habitada por diversos étnicos diferentes, dos quais os uigures e os hans são majoritários, com 45% e 41%, respectivamente.

Os uigures são do grupo étnico-linguístico turcomano e os hans chineses foram assim classificados a partir da Dinastia Han – cujo nome deriva do Rio Han – que durou entre 206 a.C. a 220 d.C. Ambas são reconhecidas como parte das 56 minorias étnicas oficiais da República Popular da China, após um longo histórico de disputas e de movimentos separatistas que chegaram a recorrer ao terrorismo.

Neste sentido, diversos esforços de conciliação ainda são impulsionados. Segundo o artigo do Diário do Povo, Xinjiang tem sido cenário da concentração de diferentes etnias desde a Antiguidade. Mais de 22,6 milhões de pessoas, de 47 grupos étnicos, vivem na província, e "a união é a base para o desenvolvimento de todas as etnias."

O artigo apontou que as circunstâncias internas e externas para os trabalhos étnicos de Xinjiang mudaram notavelmente e que essas relações têm muitas características novas. "É preciso persistir determinadamente nas políticas do Partido Comunista da China para o sistema de autonomia regional étnica, além de promover a coexistência harmoniosa, a solidariedade e desenvolvimento conjunto entre as diversas etnias."

O texto pede ainda a implementação de políticas e a pormenorização dos trabalhos étnicos, como conscientizar o povo de diferentes grupos sobre o país, a cidadania e a integridade da nação chinesa, assim como possibilitar a todos o acesso a frutos do desenvolvimento e prosperidade da China.

Da Redação do Vermelho,
Com informações da Rádio China Internacional