México reúne especialistas mundiais em literatura ibero-americana
Cerca de 400 acadêmicos de diferentes partes do mundo inauguraram nesta segunda-feira (9) no México o 40º Congresso do Instituto Internacional de Literatura Ibero-Americana, encontro bienal dedicado a abordar tendências e autores importantes do universo das letras.
Publicado 09/06/2014 10:17
O encontro estará centrado nas relações culturais entre Espanha e América Latina, escrita e oralidade, os contatos literários e linguísticos de fronteira, e as criações nacionais e regionais.
A poesia do Rio da Prata, a definição de uma literatura doméstica, os limites documentais, literários e referenciais do cinema latino-americano atual e a cultura popular também estarão entre os temas a discutir.
De acordo com Rafael Olea, coordenador do evento que terá como sede o Colégio do México, na capital, até a próxima quinta-feira (12), o Instituto foi fundado em 1938 nesta cidade, impulsionado por Pedro Henríquez Ureña e Alfonso Reyes.
Sua sede localiza-se na Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, e praticamente desde sua origem propôs-se a necessidade de organizar reuniões bienais que permitissem o diálogo entre os especialistas.
A instituição tem uma série de sócios que se dedicam, desde o ponto de vista acadêmico, ao estudo da literatura ibero-americana, mas nos congressos não só estão os membros, pois se permite a presença de estudantes ou dos que estão elaborando teses, explicou.
Segundo Olea, estes eventos são como uma espécie de termômetro das áreas que estão sendo estudadas nas criações ibero-americanas, e por isso ressaltou a importância de que participem muitos jovens, porque eles marcam tendências diferentes.
A edição deste ano oferecerá aos participantes a oportunidade de celebrar diversas efemérides, entre elas o centenário de nascimento dos escritores mexicanos Octavio Paz, Efraín Huerta e José Revuelta, os argentinos Julio Cortázar e Adolfo Bioy Casares, e o chileno Nicanor Parra.
A convocação destaca que recordarão, de igual modo, a cubana Gertrudis Gómez de Avellaneda e o também mexicano Justo Sierra O'Reilly no bicentenário de seus nascimentos.
Prensa Latina