Sentença leve a político de direita recebe críticas no Peru

Ele anunciou que deu instruções à procuradoria de seu ministério para que recorra da sentença, emitida ontem contra o vereador do município de Lima, Pablo Secada, do conservador Partido Popular Cristão.

A sentença equivale à de prisão condicional, pois o condenado não pode sair do país nem mudar de endereço sem autorização judicial e deve manter boa conduta para conservar sua liberdade.

Segundo a agente de trânsito María do Pilar Luna, Secada teria lhe empurrado e gritado insultos discriminatórios -que ela gravou em vídeo com seu telefone celular-, enfurecido porque a policial o deteve por dirigir com a habilitação vencida, em um incidente registrado em 2012.

Luna considerou que a sentença é uma deboche e ofensiva para ela e para a polícia e comentou que se ela tivesse insultado o político, seguramente teria sido severamente condenada e expulsa do seu trabalho.

"É escandaloso, que a pessoa que tenha visto os vídeos humilhantes possa aceitar esta sentença", disse Urresti, que indicou que combaterá junto aos advogados do Ministério do Interior a qualquer incidente em que um polícia seja maltratado.

Secada admite ter cometido apenas um erro mas afirma ter sido vítima de uma suposta extorsão prévia ao incidente e afirma que o julgamento que enfrentou foi "um circo mediático" que teria sido usado para uma intriga partidária para bloquear suas aspirações de ser candidato à prefeitura de Lima.

Fonte: Prensa Latina