Pequim: Entre China e EUA deve valer o respeito mútuo

Dessa maneira, afastam-se as possibilidades de julgamentos errôneos contra um ou outro, acrescentou Yang perante um plenário encabeçado pelo secretário norte-americano de Estado, John Kerry, representante da delegação visitante.

Yang declarou que um novo modelo de relações bilaterais requer respeito mútuo, sinceridade e correta percepção das intenções da cada um.

Ao longo dos últimos 35 anos, a China e os Estados Unidos passaram por muitos dilemas para chegar aos atuais vínculos positivos, cooperativos e estáveis que devem ser apreciados e resguardados, afirmou o conselheiro.

Portanto, acrescentou, os dois estados devem estar centrados em temas chave da evolução das relações, talvez porque o novo modelo de relações requer de constantes esforços conjuntos de ambos governos.

Na opinião de Yang, o diálogo sino-estadunidense deve ser convertido em um acelerador da cooperação e amortecedor dos conflitos e também desempenhar um papel mais ativo na hora de impulsionar um crescimento sustentável, forte e estável das relações bilaterais.

Quarta-feira, na inauguração do Jornal Beiji-Washington, o presidente chinês, Xi Jinping, pediu aos Estados Unidos para esquecer os confrontos do passado.

Xi considerou natural a diferença de pontos de vista de cada uma das nações, levando-se em conta que também o são suas origens, histórias e culturas.

Por outro lado, o presidente norte-americano, Barack Obama, enviou uma declaração na qual refere-se à necessidade de se construir uma relação bilateral sobre os desafios comuns, responsabilidades mútuas e interesses compartilhados e manejar corretamente as diferenças.

Obama deve visitar Pequim em novembro durante a Cúpula da Ásia-Pacífico.

Fonte: Prensa Latina