Brasil reduz a pobreza e aumenta a renda em 12 anos

Redução da pobreza e aumento da renda são marcas dos governos Lula e Dilma. Nunca na história desse País – parafraseando o ex-presidente Lula -, conquistamos tantos avanços sociais quanto os que temos vivido nos últimos 12 anos.

Bolsa Família

O perfil socioeconômico mudou com a saída de 36 milhões de brasileiros da extrema pobreza e a ascensão de 42 milhões para a chamada classe C, promovida principalmente pela melhoria da renda.
Para aqueles que sofrem de amnésia política, antes de 2003, no governo do tucano FHC, as chamadas classes D e E concentravam 54,9% da população. A classe C representava 37%.

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Hoje a situação se inverteu. A política de inclusão social e a melhoria da renda levou a maioria dos brasileiros, 55% da população, para a classe C.

As classes D e E representam agora 25% do total. Mas a renda desses grupos subiu em nove anos. Entre os 40% mais pobres aumentou 51%, contra 31,3 % da média nacional.

Especialmente no Nordeste as mudanças foram significativas. Levantamento feito pela consultoria Plano CDE, com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), aponta que nos governos de Lula e Dilma (2001 a 2012) a renda das famílias aumentou reduzindo o número de pobres da base da pirâmide de 66% para 45% dos nordestinos.

Dieese

Para o coordenador de relações sindicais do Dieese, José Silvestre Prado, vários fatores propiciaram essa ascensão. “Um deles foi a política de valorização do salário mínimo, aplicada depois de um acordo das centrais sindicais com o governo Lula e mantida no governo Dilma. Além disso, as políticas públicas de transferência de renda e o aumento das aposentadorias, em decorrência da valorização mínimo, foram importantes”, diz Silvestre.

Certamente, esses foram instrumentos importantes, mas de fato, essa mudança é resultado de uma decisão política. Durante seu discurso na Convenção Nacional do PT que confirmou a sua candidatura à reeleição, dia 21 de junho, a presidenta Dilma disse que a pirâmide se inverteu porque “tivemos a competência de implantar nos últimos anos o mais amplo e vigoroso processo de mudança e transformações da história do País, e que pela primeira vez colocou o povo como protagonista”.

Passado tucano

Os resultados incomodaram o candidato tucano Aécio Neves, que chegou a dizer que o governo do PT e aliados tratam a pobreza como ‘coisa do passado’. Mas os números do passado revelam a mudança que Aécio finge não enxergar.

De acordo com levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no primeiro mandato do governo Lula (2002 a 2006), a pobreza caiu 8,47% ao ano contra uma média de 3,14% nos dois mandatos de FHC (1993 a 2002), ou seja, Lula fez muito mais em quatro anos do que fez FHC em oito, sendo que no segundo governo a redução foi de apenas 0,43%.

Quando falamos apenas do governo Dilma, em 2012, por exemplo, os 10% mais pobres tiveram crescimento de renda de 14%.

Como a presidenta Dilma apontou, os números não são milagres, mas resultado da vontade política de um governo. O fato é que Aécio e a política tucana não foram e não serão capazes de promover essas mudanças porque priorizam o sistema financeiro internacional em detrimento do povo brasileiro.

Do Portal Vermelho, Dayane Santos
Com agências