Joãozinho Ribeiro debate política cultural com classe artística

O candidato a deputado estadual pelo PCdoB, Joãozinho Ribeiro, ex-secretário estadual de Cultura, reuniu-se com artistas e gestores culturais na noite desta sexta-feira, 25, na sede do partido em Imperatriz

Joãozinho Ribeiro com artistas e gestores culturais

O candidato a deputado estadual pelo PCdoB, Joãozinho Ribeiro, ex-secretário estadual de Cultura, reuniu-se com artistas e gestores culturais na noite desta sexta-feira, 25, na sede do partido em Imperatriz para colher sugestões, ouvir reivindicações e falar sobre os desafios da democratização e fomento da cultura maranhense em todas as regiões do estado.

Entre os presentes, o presidente da Fundação Cultural de Imperatriz (FCI), Lucena Filho; a vice-presidente da Associação Artística de Imperatriz (Assarti), Eró Cunha; o artista plástico Tom Neves; escritor e jornalista Domingos Cézar; o ex-presidente da Assarti, Eduardo Palhares; o professor e membro do Conselho Estadual de Cultura, Carlos Leen; a atriz Jô Santos; o artista circense Guilherme “Morceguin”; e os cantores Luís Carlos Dias, Sanzio Rossini, Negrini e Marcelo Mequetrefe.

“A partir de Imperatriz, vamos fazer uma grande ôla cultural no Maranhão”, disse Joãozinho Ribeiro, referindo-se ao movimento de mobilização dos artistas maranhenses pela democratização, diversidade e descentralização das políticas públicas de incentivo e fomento à cultura genuinamente maranhense.

“O encontro aqui de Imperatriz complementa essa ideia da democracia e da discussão que o nosso candidato Flávio Dino está disseminando em todo o Maranhão. Fizemos aqui uma demonstração clara do Diálogos Culturais pelo Maranhão. Colhemos propostas para um governo popular e democrático, que é justamente a marca da campanha de nosso candidato, e a mudança da cultura política enraizada num estado oligárquico, coronelista, desigual e discriminador”, acrescentou.

Segundo Joãozinho Ribeiro, “uma política pública de cultura deve ser construída democraticamente, fincada na diversidade, descentralizada, e principalmente tendo como protagonistas os artistas e agentes fazedores de cultura”.

“Joãozinho Ribeiro, além de um grande artista, tem uma grande experiência como gestor cultural. Como gestor de cultura do Município, fui convidado para essa rodada de debate e procurei dar minha contribuição dentro de minhas atribuições e responsabilidades como servidor público. Joãozinho Ribeiro é um grande conhecedor da área e é sempre bom ouvi-lo e aprender mais”, afirmou Lucena Filho.

O cantor e compositor Luís Carlos Dias disse que a eleição de Joãozinho Ribeiro representará uma grande vitória para a classe artística maranhense. “Queremos uma mudança, mas com qualidade. Queremos essa mudança para termos uma política cultural diferente voltada para os artistas maranhenses. Acredito que Joãozinho Ribeiro dará uma grande contribuição a essa mudança”.

QUEM

João Batista Ribeiro Filho é poeta e compositor. Nascido em 29 de abril de 1955, participou ativamente do movimento pela democracia nos anos 70 e 80: fundou a Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, integrou o Comitê Brasileiro pela Anistia, foi eleito delegado para o Congresso de Reconstrução da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Salvador (BA), participou da liderança da histórica Greve da Meia Passagem, em 1979, e foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT).

Ainda na década de 80, compôs trilhas sonoras de filmes e peças teatrais, como “A Urna”, em parceria com o Marco Cruz, do consagrado Walter Durst, e “Cabra Marcado pra Morrer”, texto de Ferreira Gullar. Em 1997, foi convidado para presidir a Fundação Municipal de Cultura de São Luís (MA), onde iniciou o processo de construção de políticas públicas de cultura, como a Lei de Incentivo à Cultura, o Conselho de Cultura, Fundo de Preservação e Revitalização do Centro Histórico e o Fórum Municipal de Cultura (até hoje em atividade).

Dez anos depois, foi convidado para ser secretário de Estado de Cultura, quando realizou o I Fórum Estadual de Cultura e publicou o Plano Estadual de Cultura, concretizando o pensamento de políticas publicas descentralizadas e com participação ativa da sociedade civil. Foi assessor de Gilberto Gil no Ministério da Cultura.